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segunda-feira, novembro 28, 2005
Traumas...

Ele chegou em casa cansado. Horas árduas de trabalho, aquela coisa toda, você sabe como é. Muito quente. Seu corpo febril, e cansado, clamava por um sono tranqüilo e relaxante dentro da geladeira. Ligou a luz da cozinha, jogou a pasta em cima da única mesa do apartamento. O barulho e movimento espantaram as formigas que insistiam em se aproximar dos restos de seu jantar da noite passada. Era o mesmo prato que ele usara no dia anterior, com umas poucas marcas das duas refeições que havia feito ali, como a borda meio suja de feijão, ou o pedaço de manteiga derretida no canto esquerdo. Como diabos o prato dele tinha cantos, isso é uma coisa que só cabe a ele explicar.

Algo mais o incomodava além do cansaço e do calor. Uma sensação de aperto, necessidade. Sentiu-se impelido a mijar. Não, ele não tinha que irão banheiro e fazer suas necessidades fisiológicas. Ele tinha que botar pra fora, descansar as costas na parede oposta ao vaso sanitário; tinha que soltar os ombros e deixar os braços caídos ao lado do corpo enquanto seu companheiro faria tudo com a liberdade que um ser humano jamais terá em sua plenitude. Em suma, tinha que mijar.

Abriu a porta do quarto. O único meio de chegar ao único banheiro. Não que isso o incomodasse, morava sozinho e raramente recebia visitas, tão pouco se importaria se alguma visita visse seu quarto ao ir ao banheiro. Ligou a luz do quarto.

Ela voou. O ruidoso agitar das asas o deixou tonto por instantes. Ele nunca soube ao certo quantos, mas logo em seguida veio o arrepio na espinha. E com o arrepio, vieram as lembranças...

-

Certa vez dormia, um coçar no nariz... O arrepio. Ele olhou o que havia no seu pontudo aparelho olfativo. Ele tinha seis anos, Ela, antenas.

-

Outra vez, quando jovem, arrastava moveis para sua mãe. Seus pais haviam se separado, e cabia a ele ajudar sua mãe a se mudar para a casa dos seus avós. Ele levantava uma cômoda, junto com o amante de sua mãe embora ele não soubesse disso ainda, no momento exato que ele sentiu o arrepio. Seus pelos do corpo se ouriçavam como se vontade própria tivessem. Duas. Duas delas caminharam sobre seu braço. Ele largou tudo, e pretendia se afastar enquanto gritava, porém a cômoda já estava relativamente alta quando ele a soltou. O grande móvel de madeira mogno caiu sobre seu pé direito, quebrou. O pé, não o móvel. Ele perdera a oportunidade de participar como titular na final do campeonato de futebol no colégio. E o amante de sua mãe que ele não sabia ser amante ainda ficou resmungando por ter que levar tudo sozinho.

-

Mas a pior, sem dúvida, foi no acampamento com os colegas de faculdade. Todos transavam quase todas as noites. Isso não era ruim, de modo algum, o problema foi quando começaram a pregar trotes. Escolheram ele primeiro, sem ele saber. Foi o último também, depois do que aconteceu. Juntaram várias delas em um pote.Abriram o pote dentro do seu saco de dormir. Ele preferia sacos de dormir, mesmo dentro da barraca. Sua preferência por sacos foi sua desgraça. O saco estava cheio delas. A sensação, para qualquer pessoa seria horrível, mas para ele... Não, jamais poderia ser descrita. O resultado? Foi levado em ‘coma psicológico’ para um hospital, onde ficou com o rabo empinado durante um tempo significante para tirarem dali uma, bem...

-

Enquanto tudo isso lhe vinha à cabeça, seus pelos estavam no auge da ereção. Ela descia suavemente de seu vôo das ninfas, e pousava com a certeza absoluta de um anjo. Para ele, caído. Seus músculos, em rigidez fenomenal considerando seu atual estado de sedentarismo, contraíram-se rapidamente a fim de agarrar a coisa mais próxima e atirá-la. Um sapato velho de couro preto meio mofado viu-se nas mãos do homem, que com cara de medo e quase vertendo lágrimas, atirou-o onde estava Ela. Errou, Ela era rápida, e ele medroso. Ela correu para o banheiro. A porta fechada, a escuridão, lá estava Ela se escondera, como a pior das maldições dos mundos fantásticos. Justo onde ele deveria ir, precisava ir.

Esperou u tempo, de plantão, mas ela não sairia tão cedo. Pegou seu chinelo mais leve, que lhe permitisse maior agilidade na luta em um espaço tão pequeno. Respirou fundo, contou até dez. Em três idiomas diferentes. Então, de súbito, chutou a porta. Ela ficou imóvel durante alguns poucos milésimos de instante devido a inesperada atitude de seu agressor. Foi o bastante.

Seu braço desceu em um arco horizontal em direção a ela, o chinelo não oferecia resistência e ia junto, como se cumprisse o dever para qual fora criado. Esmagada. Após o potente golpe, Ela jazia esmagada de forma disforme no chão do banheiro. Ele relaxou. Em todo o corpo, sentia como se tivesse tido um orgasmo. Tinha que fazer só mais uma coisa antes de dar descarga nela e ir dormir quieto e azul na geladeira e já havia passado da hora.

Então foi até o sanitário. Arriou as calças, botou pra fora, apoiou-se na parede oposta, deixou cair ao lado os ombros e os braços. Enfim, mijou.

(produção do fim de semana)

 
posted by Chando, Lucas at 1:52 AM | Permalink |
domingo, novembro 27, 2005
Aproveitando a onda de video-game...
O ó do borogodó: Super Mario Bross, the band?
Sério, muito bom, engraçado, bizonho e mais quantos adjetivos vocês quiserem colocar (pra quem não sabe o que comentar, sinta-se à vontade para acrescentar adjetivos). Demais, grande sacada. Vale a pena esperar carregar todo vídeo pra ver a performace inteira =D


ps: Alguém sabe como eu faço pra por o linque na imagem?? Tipo clica na imagem e vai prum site, não pra versão ampliada da imagem...
 
posted by Chando, Lucas at 2:53 PM | Permalink |
sábado, novembro 26, 2005
Tempou!


É isso, pedi tempo. As coisas melhoram depois.

Progamei mais de 11 horas de música(só tom zé, los hermanos e pato fu). Vou jogar no pc. Depois que eu virar zumbi e começo a descongelar as comidas e vivo disso até o fim da humanidade...ou das comdias congeladas.

E para ter algo interessante no post (além de uma gravura do atari) cá vai o antigo perfil genial de um amigo. Ele mudou a pouco, pena.

"por que que a gente se acha complicado e incompreendido (o único a ser assim) quando entra no orkut?porque o orkut lentaente rouba noss energia vital, isso contecerá até o ponto em que todos os humanos forem dominados pela 'mente' orkutiana, que fvai fazer todos ficarem olhando seus orkuts 34horas por dia, esquecendo-se de compromissos, de anos, de se alimentar e até de dormir. A partir daí, todas as máquinas vão estar no controle. E com a evolução delas, logo não existirão mais humanos em parte alguma, e os atos das mesmas serão medidos e consequentes. O mundo vai melhorar e muito.

Por isso eu tenho orkut, para contrubuir com a aceleração desse processo que deixará o mundo mais bonito."
by Mau

E ainda uma música (que original o post não?):
O relógio - Pato Fu

tic tac tic tac
tic tac

passa tempo tic tac
tic tac passa hora
chega logo tic tac
tic tac vai-te embora

passa tempo bem dipresa
não atrasa não demora
que já estou muito cansado
e já perdi toda alegria

de fazer meu tic tac
dia e noite noite e dia
tic tac tic tac
dia e noite noite e dia
 
posted by Chando, Lucas at 7:12 PM | Permalink |
quinta-feira, novembro 24, 2005
As vezes nem eu acredito...
Chato, mas normal: Saio do cursinho perto das 17:45 pra ir até o posto de passagens, pra me darem um novo adesivo da carterinha porque o meu fico pelo caminho dos bolsos da calça. O adesivo é usado para marcar os meses que você ja comprou a passagem escolar, para os estudantes não abusarem. Se eu não tiver ele, em dezembro eu não compro passagem. Caminho eu bem belo com 35ºC e sensação térmica de 140º, sol na nuca, e depois de quatro quadras vejo o troço fechado com o horário de funcionamento: Até as 17hs.

-

O pelado: A empregada agora vai lavar minhas roupas nas quintas feiras. Quarta à tardinha, ninguém em casa. Decido juntar as roupas sujas e botar na área, do lado da máquina, como usual. Vejo que a roupa que uso, suada após as árduas caminhadas do dia, e que já havia sido usada em uma outra tarde, óbviamente precisa ir para lavar também. Junto tudo e nu (pô, calorão!), levo a trouxa de roupas até o lugar. Não tinha ninguém em casa. Na minha casa. Ao voltar, lembre-se: nu, pelo mesmo caminho reparo a visinha (na casa dos 40 anos) com cara de tacho olhando. Sim, ela ta olhando aquilo. Quando eu dou uma parada, antes de entrar em casa, ela vê que eu to olhando ela. "Tarde", digo. Ela toda atrapalhada tentando responder algo. Eu entro, fecho a porta.
E rio.

-

Boa (falta de) comunicação pai-filho:
-Oi pai, onde é que tu tá?
-Tô em São Paulo.
-Ahn.
-Porquê?
-Não, é que hoje é quarta, eu pensei que agente fosse jantar junto, mas acho que vai ser meio difícil... Tipo, contigo em SP.
-É. O avião atrasou.
-Tão tá. Vo ali comer algo.
(Detalhe, nós moramos na mesma casa, separados apenas por um pátio e uma picina, e nos falamos ontem.)

-

Madrugada, fazer torrada. Até rima: Pega o fatiador de queijo. Corta uma fatia, corta outra e: "Olha, um naco do meu dedão... Merda!! Isso dói!!"

Ta, sério agora. Quem fez a urucubaca?
 
posted by Chando, Lucas at 3:42 AM | Permalink |
terça-feira, novembro 22, 2005
Acabe com o chando você também...

Da esquerda para a direita: Cara estranho e cabeludo tocando com a minha guitarra e um pirulito na boca(Iuri), um borrão semi-nu em movimento(eu), mancha entre meu cutuvelo esquerdo e o cabelo da pessoa que ficou na frente da foto(Denis), um cara com engraçado com um troço da mãe tocando baxo(Richard) e um índio bem vestido tocando em ângulos retos(tavinho).

Essa foto é antiga, mas é a única com (quase) toda a banda. Falta o foca, que entrou pra banda bem depois, mas não ensaiou conosco, nem fez show em sua função (uma vez ele tocou bateria, mas isso é outra história). Não, ele não é realmente uma animal naturalmente lurificado que come peixe e bate palmas.

-

Em menos de sete dias, namoro e banda acabram. Lanço a campanha: "Acabe com o chando você também...".

Óquei, eu não estou bem.
 
posted by Chando, Lucas at 11:06 PM | Permalink |
domingo, novembro 20, 2005
here we go...
Bom, eu prometi, então conto como foi o show:

Os Fatos:
Deixaram pra premiar o 'rei e rainha' dos colégios que também aconteceram na noite antes do nosso show, e o cara demorou mais do que devia. Bandas (mais de uma) de um festival menor que teve antes atrasaram e/ou criaram caso. Isso tudo consome tempo que quem organiza o evento não tem. então...
Nos primeiros 13 ou 15 minutos, o show tava esquentando.O único ruim dessa parte, que continou na 2ª parte, foi que nós não nos ouviamos, os equipamentos que funcionaram tão bem segundos antes na outra banda não estavam funcionando as mil maravilhas. Depois cortaram nosso som, os microfones e tal. O DJ botou um rap. Era para saírmos do palco, não fizemos isso. O combinado era meia hora de show. Falamos com um cara, sem sair do palco. Iamos ter mais 5 minutos. Era pouco, estávamos na metade do repertório (que já haviamos crnometado com exatidão e fechava muito bem na meia hora nos dada), mas foi o que se pode arranjar. Tocamos mais uma própria entre as mais conhecidas, 'razão do egoista', e iamos tocar a 'nova' (que passou a se chamar 'Dois de novembro', já conto o porque) e fechar com 'Hate to say i told you so'. Tocamos razão, muito rápida, menos de dois minutos. Tocamos Hate to say, pq nao fdava tempo pra nova, eu queria fechar com a nova, e se deixassem tocavamos a cover. Não me deixaram, não ia perder tempo discutindo com a banda no palco, seria um ato ridículo. No finalzinho da música, tem uma parte que fica só o baixo por uns segundos. Nessa parte resolveram desligar os microfones enquanto eu cantava, e não religar quando a música ficava agitada nos últimos 10 ou 15 segundo.

Resultado:
Ricahrd começa a pular com o baixo, bate em pedestais que caem, eu derrubo o meu, também sem querer, mas impulsionado pela raiva. Meu microfone vai ao chão após constatar que ele não mais funcionava de jeito nenhum. Eu grito os ultimos versos com raiva estampada na cara mas alto o suficiente para que alguns perto do palco ainda ouçam, e com certeza quem conhecia a música podia ler nos meus lábios. Isso é, se tivesse luz, porque cortaram a luz também. Não lembro se chegaram a botar ao menos ela de volta naquela hora, mas parece que sim. Enfim, saimos deposi dos cortes fulos da vida de um show que tinha tudo pra ter sido maravilhoso, com estréia da música nova e a banda bem como estava. Chingamos, perguntamos, e tudo mais, no fim de tudo, nada sabemos do porque do real ocorrido, ou quem deu a ordem pra nos 'desplugar'. Embora esse ultimo tenho quase certeza que foi o produtor da fresno. O richard ou o tavinho confirmam depois. Isso nos leva as suposições.

Suposições:
1- O tempo era curto, e a Fresno tinha que tocar no horario deles, então resolveram que nosso show seria um bom show pra 'fatiar'.
2- O equipamento parou de funcionar bem para que apenas a Fresno e os 'amiguinhos'(ver abaixo) tivessem um show realmente bom, e só funcionou no primeiro show porque eles tinham que testar pra ver se funcionava tudo direitinho, sem problemas para os queridinhos.
3- O produtor da Fresno está lançando Keepers, My sound e/ou Abril (fato, só não lembro qual ou quais bandas ao certo), que tocam a mesma coisa que a Fresno. Por isso, aquilo tudo de o nosso show ser ruim e o deles sair tudo bem. E de nos fazer passar por 'uma banda rebelde'
4- Talvez só um grande mal entendido. (Esse é para os otimistas, mas se foi só isso eu sou uma gaivota).

E isso é o que digo de como foi.

-

Mas, apesar de tudo, a noite rendeu alguns momentos dignos de nota, três especias graças ao Richard. À destacar:

-Antes do show, com todas 'rainhas' no palco, o Ricahrd se vira para a banda apontando para as ditas e fala: Nossas gruppies!!

-Após o primeiro corte, "pessoas que gostam de música rap que não é rap de verdade e sim obsenidade" dançaram o tal rap da moda. Quando cortaram o fim da música para voltar-mos a tocar, eles ficaram brabos e nos mandaram àquele lugar com suas bocas mal-lavadas e seus dedos com falta de orifícios a qual colocar. O Richard, categoricamente, chega no micrfone e fala algo como: Pô, agradecer a vocês aí (apontando para os ditos), um beijo na boca de vocês.

-Após a grande evento saimos do lugar amaldiçoado. Alguns queria até bater nestes humildes músicos que apenas faziam cumprir seu acordo de tocar o tempo correto. Quem? Os que 'levaram um beijo na boca'. Isso não é importante. O importante é que depois fomos ao Habbis, que fica perto, para satisfazer nossas barrigas cansadas. Daí a ídeia do mesmo gênio: Vamos falar que alguém tá de aniversário, agente ganha um bolo bonitinho. Fizemos, fui o escolhido.
Chegam depois de um tempo os garçons na mesa de dez pessoas com um bolo de mentira azul cantando parabéns a você. O lugar lotado as 3 da matina (mesmo) acompanha em unísono. Eu finjo surpresa, depois me faço emocionado, e por último, após pedirem, subo na cadeira e começo um discurso, para todo o habbis ouvir. "queria agradecer aos meus amigos que fizeram isso por mim...(quase chorando)" e tal e coisa e os caras de uma mesa me cortaram, eu sentei, dai gritaram (o lugar todo um unísono de novo) "beija! beija!" E o Richard tascame um beijo na bochecha direita. Momento seguinte, o lugar todo gritando "viado! viado!". Confesso que foi divertido.
Para constar, meu aniversário é dia 12 de outubro, dias das crianças, mas o pessoal do Habbis não precisa saber disso...

-

O dia de hoje: Acordo, dores. Fico sabendo mais sobre a idéia Straight Edge, que confesso não conhecia. Heis o link de um bom FAQ pra quem não conhece nada sobre isso. Ainda em tempo, vi dois filmes:
-Kill Bill 2: Bom, ainda não é pulp fiction e ele nunca vai fazer nada como aquilo outra vez, mas ainda sim um ótimo filme.
-Constantine: Melhor que bom. Adorei o filme. Sem comentários, meu queixo aberto nao me deixa falar sobre o filme.
E ainda fiz um bolo de chocolate e bolinhas de queijo, muito bom se alimentar disso. Domingo pretendo ir ver o Vitor Ramil no teatro são pedro, às 6 da tarde, espero acordar à tempo. Vou dormir agora.

PS: Não tenho compania, se alguém estiver afim de ir, diga. =)

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Ainda em tempo, do Mamãe ama meu revólver:
"Tem músicas que fazem tanto sentido de repente; falam tudo que tu queria falar;dão vontade de cantar bem alto, de berrar pra todo mundo ouvir,de sair correndo por uma campo deserto ou por uma avenida movimentada ,desviando dos carros, mesmo que sejam músicas calmas; dão vontade de se encolher num canto, se abraçar em alguma amigo que tu não ve faz tempo; que te dão vontade de obrigar os outros a ouvi-la, pra que tu não tenha que falar; dão vontade de chorar e rir ao mesmo tempo, assim , bem cínico..."
Realmente, tem músicas. Dão vontade de fazer tudo isso, e mais. Por isso me apaixonei por ela. A música.
Quem sabe - los hermanos
 
posted by Chando, Lucas at 4:28 AM | Permalink |
sexta-feira, novembro 18, 2005
Chá-peleir

















Hoje parei em casa e consegui fazer o chá tri bom da rê. Havia comprado os ingredientes a tempos já, faltou tempo pra fazer
(e eu me lembrar). Sério, o chá é muito bom mesmo, experimentem people!!

Outra cousa parte do boletim informativo da minha vida: Eu parei totalmente de tomar os remédios. Isso mesmo, babau remédios. E daí que eu dormi 5 horas essa noite, com os remédios não consigo ter criatividade nenhuma, além de ficar meio dopado durante o tempo acordado. Não vale a pena.

Ando ouvindo Pato Fu diretouu. Sento ouvindo também. É incrível a quantidade de coisas maravilhosas que eles tem. E completamente fora do casarão!
"Uh uh uh, lá lá lá, Ié Ié !"

O Iuri, guitarrista da mostarda cenozóica (banda onde canto), fez um blog, e saiu muito bem. O nome? Mamãe ama meu revolver
. Vão lá dar uma lidinha no texto Há Tempos. Bacana mesmo.

E quem não leu a música do post anterior, leia ela também ;)

Hoje show-zeio no manara. Depois conto como foi...

Atenção, arrumei o link para o mamãe ama meu revolver, blog do iuri, confiram.

 
posted by Chando, Lucas at 4:39 PM | Permalink |
Sobre o tempo na praia?
Sobre a praia: Nada muito interessante. Li Memórias de minhas putas tristes, que é muito bom, do Gabriel García Márquez, é um velhinho bem simpático sabe. Li mais um conto do Volt, e comecei Os Irmãos Karamázovi, Fiodor. Fui até a página 31, e sofri durante horas pra conseguir isso. Dá um sono desgraçado, não acontece absolutamente nada! Acho que não vou continuar, ouvou usar o livro pra combater a insônia. Fora isso eu passei os dias em casa, e segunda eu comi costelinha de porco... E eu tenho um tênis verde agora.

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Agora o demais: Quinta passada teve um ensaio muito bom da banda como não ocorria a meses.(detalhe, agente não ensaiava a meses também, agente só se via nos shows e tocava sem ensaio, e fica bom, ou pelo menos divertido) A banda toda ta muito melhor, bem sincronizada e tal e coisa. Agente fez uma música nova, do nada. Começou o baixo, a bateria acompanhgou e depois foi. Muito boa ficou, mas não sei definir, talvez seja um Blues parapsicodélic ou algo assim... Daí, hoje eu fiz a letra direitin, baseado no que eu cantei na quinta passado no improviso. Fico boa, hoje agente re-fez um pouco da música, mudou um acorde aqui outro ali e "tchan tchan":> Agente vai tocar ela no show de amanhã. =D
A sim, para os que eu não informei, amanhã(agora hoje, dia 18 sexta) tem show, tocamos pela meia noite e meia, no Manara. Vai tocar outras bandas não tão legais, como fresno e tal, mas isso não é importante eles são bandas de cornos... enfim. Quem quiser ir tá convidado, aparece lá é 15 pila, ou compra antes à treze, deixa um recadinho dizendo se quer comprar antes comigo e tal... ou liga. Tá.

(aproveitando o gancho informativo: Minha namorada acabou comigo ontem)

-

Nova

Venha celebrar, o que não há para ser celebrado aqui
Vamos separar, todas essas tralhas, pra saber
O que é meu o que é pra você, levar
E essas fotos (de nós dois)? E essas coisas?
E o que não vamos mais precisar?

Venha dizer
O que as pessoas dizem no fim
Eu não lhe quero mais junte suas coisas e volte pra casa de seus pais

Não vai existir, outra vez, nós dois
Leve as trouxas, até nunca mais, ou depois
Eu não vou mais te ver
Nem aqui nem em lugar algum
Junto com meus amigos e tal
Eu vou estar longe
longe
Vai

Vá passar o feriado com a sua família
Não volte na segunda
Eu fico com a filha!
Não quero saber
Nenhum pouco mais dessa história

Vamos passar muito sem saber
O que aconteceu ao outro
Não vamos mais nos ver então, por acaso
Haverá um depois em horas e anos
Que vamos nos encontrar
E dizer "Oi! Como vai você? Até nunca mais (há quanto tempo).... Foi um desprazer!"

De principais passamos a figurantes de uma história
Que não existi mais
Vamos ficar distantes (um do outro) um do outro
Nós não somos mais
(um do outro) um do outro (um do outro)
Eu não quero mais!
(um do outro)
Eu não quero mais!
(um do outro)
(um do outro) 4x

-

Essa aí acima é a tal música, embora não tenha (quase) nada a ver com o término do namoro. Coincidências... E outra coisa, o nome não é "Nova" mas nós não chegamos à conclusão alguma sobre o nome, então vai ser esse por enquanto, de repente pega. o_O
 
posted by Chando, Lucas at 12:16 PM | Permalink |
sexta-feira, novembro 11, 2005
Inútil ao limite
Estou todo doído do ensaio de ontem e das caminhadas, e de levar as pratos de bateria, e de ser velho. Sim, eu sou velho, sinto os joelhos e as costas. Enfim, vão viajar este feriado meu pai com minha madrasta e eu por opção fico na casa do richard durante esse tempo. Cara, preciso de férias. Sem competência pra escrever algo novo, colo um comentário meu no blog de um amigo que faz história que reclamava depois de uma prova de história nem um pouco comtemporânea. Talvez divirta alguém, embora seja mais para postar já que a tempos não posto...

Sobre os otomanos: todo mundo sabe quem são os otomanos. Os IRMÃOS de OTO oras. Oto era o filho mais velho,e tinha um pai potente. Além disso, embora não se soubesse na época pois achava-se que os filhos eram apenas dos homens e que a mulher nada fazia pq não gozava (ela não gozava mesmo, ou tu acha que aqueles ignorantes sabiam fazer uma mulher gozar...), havia também uma grande propensão à ter gêmeos por parte da mãe de oto. e trigêmeos, e quatrigêmeos, e coisas do gênero. Some isso ao fato do Fulano, o potente, pai de oto, não ser o marido mais fiel conheceido no oriente e a possibilidade de ter muitas mulheres com algumas pancadas... Está formado um exército!


obrigado pela atenção...



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Editado: Mudaram os planos, droga. Vou pra praia. Parece que vai ser um longo feriado em família...

 
posted by Chando, Lucas at 6:22 PM | Permalink |
domingo, novembro 06, 2005
Resfriado...



Primeira vez em anos, preciso me alimentar melhor...
 
posted by Chando, Lucas at 5:52 PM | Permalink |
sábado, novembro 05, 2005
Sobre a faculdade que vou cursar.
Clique na imagem para ler.

Coisas que me deixam inspirado...
 
posted by Chando, Lucas at 12:02 PM | Permalink |
quinta-feira, novembro 03, 2005
Quer mesmo ler? É grande e inútil...
Querido diário(porque hoje isso quase é um diário, não um blog);
A Casa de Quintana Mário Cultura é maravilhosa. Uma das coisas que eu mais gosto lá é que os banheiros são limpos. Óbvio que não têm PH folha dupla, mas ao menos são limpos. Uma coisa que me intrigou no W.C. foi uma calça de moleton preta, limpa, deixada ali. Talvez para o caso de alguém não conseguir 'chegar a tempo' no troninho depois de uma feijoada com mamão. Enfim.
Muito 'interessante' também foi o homem. Estilo meio acabado, sem um dente, outro amarelo, dois botões da camisa abertos, conhecia o porteiro do andar de baixo. Ele chegou perto de mim, enquanto eu tomava meu sorvete de uva na sacada da CQMC de um geito muito séchí¹, e disse: "Mas que olho bonito hein. Deve fazer muito sucesso..." E eu, do jeito que estava com o sorvete², limitei-me a um "uhum"... Logo em seguida ele se foi e me deixou olhando o movimento. A CQMC é estranha, acontece dessas coisas bizarras.
Ainda no mesmo lugar. O elevador é tão divertido. Eu apertei o 2 e o 3, e veio um homem correndo quando a prota se fechara. Então apertei o AP (abrir porta) no último segundo, e ela abriu a tempo. E ele: "O banheiro é em que andar mesmo?" E eu: "No 2 ou no 3". E ele: "Bah, quando o cara e aperta assim não dá pra aguentar!"... o.O

Mas o que eu não disse é que antes de ir na sigla em itálico eu passei um bom tempo na feira do livro. Tive um orgasmo por lá. Ou quase isso, tinha tanta coisa boa. Gastei tipo 160 pra levar o que valeria uns 300, no mínimo. Pechincha afu! Chego eu: "ô cara, se eu te fizer uma compra de 120 tu me faz por 100 pila?". Sendo que 120 já era todos com disconto. Paguei na hora, em cash, Ele hesitou, ela hesitou, o outro ele também hesitou, mas foi a venda do dia dos três, e a minha compra perfeita. Baita lance, me pilhei afu! Dor nas costas de carregar tudo depois.

Antes ainda eu tomei café com o Richard. Tomei américa, ele tomou outro que eu não lembro o nome, ambos gelados, os cafés. Foi bom, com pãesinhos de queijo. Muito gostoso, e lugar tri bom, no centro. Anteriormente à isso, fui com o mesma rapaz citado acima num alfaiate. "Eu quero um terno preto, com risca de giz em roxo escuro, ou verde", disse. Ali, não saia por menos de r$ 2.500,oo. E eu olhando, jurando que ia comprar um dia...Nem fudendo. Enfim.

A visita ao alfaiate(que era avô da namorada do Richard) aconteceu depois de eu ter ido à oficina de teatro, que voltei a fazer porque agora não há mais aulas na hora da ofi para mim, só o cursinho daqui a três semanas. Peguei o papel principal da nova peça(dando pulinhos de alegria como uma garotinha histérica...). Sou pandora, mas nada a ver com a lenda original da caixa de poandora, embora também tenha uma caixa, mas eu vou entrar nela. É toda músical e tal, mas eu não vou contar ela (pelo menos ainda, vão assistir). No próximo post que cair numa quinta feira eu falo mais sobre a dita. Fiquem curiosos...

Tudo isso sucedeu depois das duas primeiras provas das minhas dez que tenho nos próximos dias. Não, eu não estudo para elas. Pensamento:"Estamos no meio da feira do livro, tu não pensou que eu ia estudar para exames finais, pensou?". nunca olho um livro de aula por mais mais de meia hora. Ou cinco minutos.
Dizem que eu sou irresponsável muitas vezes. Eu também digo. Digo como se me orgulhasse quase, como quando falo disso no blog, para toda a multidão de leitores lerem (ó drama!), mas na real envergonho-me disso. Mas só um pouquinho...

E acabei de perceber que contei a história do meu dia "de trás pra mais trás ainda". Se eu tivesse um diário realmente, seria um caos. E tem mais.

Acordei cedo, sem pestanejar, nem despertador. Acho que o novo remédio me faz acordar cedo, e não me faz dormir. É o segundo ou terceiro dia que acordo as seis e pouco da matina. É automático, sério. Claro, eu poderia me virar e dormir até o meio dia sem muito esforço, mas as provas e tal. O colégio fica a quatro quadras da minha cama, que contam como duas(1º. porque são pequenas e 2º porque são tranquilas e gostosas de caminhas até.Tu nem sente. Falar nisso, eu moro em um Feudo³) e eu cheguei atrasado na prova, que começava as oito. Eles já se acostumaram, me conhecem, depois de três anos chegando SEMPRE as oito e meia. Meu pai disse que no vestibular vai me levar de carro e me deixar dentro da sala, pra eu não perder as provas. Eu não sabia qual era minha turma na hora de preencher o cabeçalho. Esqueci. Tive de perguntar para a colega ao lado: "Mas que porra é essa! Tu é nosso orador!"... Nessas horas eu penso que devia frequentar amis o colégio. E agora eu penso de novo no parágrafo que eu falo da minha irresponsabilidade, do meu orgulho e vergonha por ela e 'tal e coisa e coisa e tal. tchururu ruru.'
Ainda saí com meu paí à tardinha. "répí auer".
Sentamos no lugar perfeito de ipanema, no bar de ipanema, tomando a cerveja que tem a imagem no post(óbviamente em garrafa e na muito mais nova embalagem). O pôr do sol do guaiba, um dos mais bonitos do mundo, estava na nossa frente. Batatas fritas e bolinhos de queijo. Música ao vivo, bossa nova já muito usada. Bem do que eu gosto. "Um gato preto crusou a estrada, passou por debaixo da" minha cadeira e eu dei-lhe algumas batatas fritas. Gatos são os seres mais assemelhados aos seres humanos, pelo menos em egoismo. Intereceiros. Amo-os, justamente por essa semelhança. Disse-me o velho pai, que é um rapazote, que é porque eles foram domesticados muito depois que os cães. "Por isso ainda são selvagens, mesmo em meio urbano" complementei. Ficamos com esse tipo de filosofia de bar. Cerveja, you know. Cheguei em casa. Alcoolizado.

Esse é provavelmente o post mais long da história do Sugira um nome. E eu falei de um único dia, sem detalhes... Talvez eu escreva um livro com isso... Talvez eu escreva um livro sobre um único dia (sei que já fizeram, mais de uma vez)... Talvez eu escreva um livro sobre esse dia. Ou um conto. Isso é quase uma crônica já, transformar em conto não vai ser difícil... Contos podem ser mais sem nexo, me agradam mais. Gosto deles, são mais dinâmicos. Tenho que parar de escrever, meu dedos dõem.


¹:Tomando sorvete sexymente: Boca lambusada como de uma criança, meio babado, mãos melequentas, esse tipo de coisa besta infantil. Fora que eu peguei no ar uma meia bola de sorvete que caiu. Depois fiquei comendo na mão e no cascão o.O
²:Ver " 1"
³:Ipanema é um feudo. lá(aqui) só moram os baixos nobres, e tem verde e tranquilidade. É como se fosse no interior. Eu acordo com os passarinhos agora que acordo em um horário humano. Tem também um galo louco que canta as 2:30, as 3, as 4, as 4:47, as 512 e as 6 e poquinho. Não quis botar as crases, eram muitas. Ipanema só não é mais feudo que o sétimo céu e alguns condom´pinios fechados(esses sim se pucham) mais ao sul. Esses são os feudos da alta nobreza. Não entro lá, nem mesmo nas terras comunais deles. Vai que ainda são belicosos...


OBS: Os erros de português são propositalmente propositais do autor pseudo-bêbado.
 
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quarta-feira, novembro 02, 2005
A inutilidade.
  1. Tá bom, tirei a janelinha. Mas ela pode voltar algum dia.
  2. Trocaram meu remédio, pareço uma pessoa normal. Dormi 4 horas na primeira noite desse remédio, mas acho que foi porque eu dormi 16 na noite anterior e eu não estou mais me dopando com o antigo.
  3. Eu realmente gosto de sorvete de uva. E coisas sem nexo.
  4. Consegui finalmente organizar meus linques e leituras em ordem alfabética, não que isso sirva pra alguma coisa além de me desorganizar (porque antes eu sabia onde ficava cada coisa e agora vou ter que pensar no maldito Beto até me acostumar), mas agora está feito.
  5. A exceção de sábado à noite, o qual passar com a namorada e seus devidos parentes foi maravilhoso, o resto do meu tempo foi completamente inútil. Em parte devido ao remédio. A outra parte é porque a minha naturesa é preguiçosa.
  6. Amanhã comaçam as provas que definem se eu passo de ano ou não, e eu nada estudei, um pigo sequer. Muito menos assisti mais do que sete períodos nas últimas semanas (sim, eu disse semanas). Nos últimos dias foi culpa do remédio. Nos primeiros eu simplismente "despilhei" de ir na aula. Como no resto do ano.
  7. Quanto drama!
  8. Mas fico tranquilo, depois dessas provas eu vou poder recuperar minhas notas mais uma vez. Não que eu tenha em algum momento me preocupado.
  9. Ah! também acabaram minhas aulas, foi-se o período letivo. Eu nunca fui muito nelas mesmo.
  10. Em três semanas começa o cursinho,que ainda não decidi se faço pela manhã, tarde ou noite, e vai até o vestibular. Nesse eu pretendo ir.
  11. "Será que eras" fazer o cursinho no centro? é bem mais longe de casa, mas me obriga a levantar e ir até lá pelo menos, assim eu passaria menos dias em letargia enfurnado na minha caverna.
  12. Devia estudar pras provas, estou lendo uns romances bacaninhas.
  13. Opá! cheguei no número mal-dito. Porque falam tão mal assim dele? Sim, porque isso vem antes do PT. Certo que alguém pensou "precisamos de um número pra ser maldito, mas qual?" e alguém gritou 13 por puro acaso. Mais ou menos como eu falo sete. Sete!
 
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