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segunda-feira, maio 28, 2007
Pavão Mysterioso.
Esses meses tem sido uma loucura. Não paro mais em casa, nem tenho grandes vontades de atualizar o blog, mas vamos lá. Agora com a Sofia em casa tudo fica diferente. Acordar de madrugada para dar o bico para ela, dar de mamar (meus seios estão doendo, sério), trocar fralda, cuidar dela quando a mãe dela sai ou dorme um pouco, ou levar a pequena na pracinha. Tudo absolutamente maravilhoso. Mas que cansa, cansa. Esses dias escovei meus dentes com hipolglós no lugar de creme dental. Estranho.
Fora isso durmo fora de casa metade das noites ou algo assim, na casa da namorada, diminuindo mais ainda meu tempo livre em casa. Não que esteja me queixando, visto que tudo é ótimo. Viajei para gramado com a namorada no fim de semana. Comprei um chapéu novo, clássico, preto, lindo. Comi founde, café colonial e um incrível churros de quatro queijos. Uma maravilha realmente. Porém a maior parte do tempo em casa que não estou com a Sofia passo escrevendo ou dormindo mesmo.
Estou inscrito na incrível quantidade de uma cadeira da faculdade de filosofia na UFRGS, e mesmo assim perco várias aulas. Não vou seguir na faculdade, decidido a fazer algo entre Artes Cênicas ou Produão Audiovisual (leia-se: cinema), além de oficinas literárias e coisas do gênero. Pretendo escrever e ser um fracasso na vida, talvez sendo descoberto como um grande escritor tarde demais para aproveitar e morrer com frio sozinho numa casa com meu rosto parcialmente comido por gatos. Não lembro onde li isso, talvez Caio Fernando Abreu, talvez o velho safado.

Vamos ver aonde isso vai dar.Me inscrevi hoje mesmo, e levei junto o gustavo, num concurso de contos, Josué Guimarães o nome. Usei o Divórcio, com algumas modificações e correções, e mais Libertação e Ventilador , o último postado agora pouco no Lapenna. O resultado sai daqui a três meses, com premiações de até 5000 mil reais, além de todo o prestígio, e provavelmente os contos publicados numa coletânea. Usei o pseudônimo de Pavão Mysterioso, e o Gustavo usou Nuvem Passageira. Combinamos de invertar palavras nos próximos dois concursos que formos nos increver. Pavão Passageiro e Nuvem Mysteriosa, e depois Passageiro Mysterioso e Nuvem Pavão.
Nós nos pilhamos por quase qualquer coisa.

Como é bom ouvir The Mamas and the Papas.

Vi um filme genial no domingo, eu, a Laila, o Gustavo e a Natália. O nome? "Eu, eu mesmo e o macaco"(original em inglês: "The Ape"). Alugamos pois o título parecia muito idiota, e a primeira vista parece ser um filme idiota. Mas não é. É genial, introspectivo, super foda e o raio a quatro. É sobre um escritor que vai morar sozinho por seis meses pois não consegue escrever com mulher e filho em casa. Então ele descobre um macaco na casa que ele aluga. Mais especificamente um gorila de 350 kg (humano fantasiado, filmes que usam animais de verdade são geralmente chatos) usando uma camisa havaiana e falante. Parece muito idiota realmente, uma comédia qualquer, mas é genial. A crítica diz algo como "The Ape é uma prova a holywood de que é possível fazer um filme interessante, inteligente e engraçado sem gastaqr 50 milhões de dólares ou mais".
O filme é estrelado pelo cara-que-fez-o-filho-do-duende-verde-no-homem-aranha. Não dava nada pra ele. Mas dai vi que ele tem uma ótima atuação, e também dirigiu o filme, e escreveu em parceria com outra pessoa. Me abri muito pra ele. Venjam o filme, vale realmente a pena.
 
posted by Chando, Lucas at 11:14 PM | Permalink |