!DOCTYPE html PUBLIC "-//W3C//DTD XHTML 1.0 Transitional//EN" "http://www.w3.org/TR/xhtml1/DTD/xhtml1-transitional.dtd"> Sugira um nome
sexta-feira, março 31, 2006
Línguas.
Sim sim, o nariz não esta mais entupido, o ranho passou. Agora eu posso voltar a andar pelado na chuva sem mais problemas. Ah sim, e postar de novo também. Tava sem postar porque tive que fazer um trabalho sobre Zenão, em que o G.Hegel comentava. Entreguei ontem. Voltamos agora a nossa programação normal.

Outro dia conversava eu com o Gustavo sobre línguas em geral, e então nos demos conta de algumas coisas, enquanto de outras ele me atentou:

Francês tem coisas parecidas com mineiro. Ambos comem várias letras pra pronunciar as palavras.
Veja, "Cheveu" tu pronuncias "Chevu" em francês. É o mesmo que falar "bádapía" se referindo à "embaixo da pia".

Em Portugal eles levam tudo ao pé da letra, afu assim. Exemplo? Ela (brasileira): Olha, tem mesmo uma ponte aqui que vai pra espanha? E ele: Se tem eu não sei, mas se for vai fazer muita falta. Outro? A mesma ela perguntou se domingo a farmácia fechava, e o farmacêutico disse que não, aí domingo tava fechada, segunda ela reclamou, e ele: Mas se nem abriu como ia fecha ó Rapariga?

Castelhano fala devagar, só que fala sete vezes mais do que nós para dizer a mesma coisa, e não gesticula. Daí não há como entender o que eles falam.

Brasileiro não fala nada direito. Gesticula, usa coisas como "hum" e gemidos estranhos para se referir a coisas. Ou vai dizer que todo mundo vive dizendo coisas como "Me passa a margarina" e tal? Não, o brasileiro aponta e o outro entende que é para alcançar o refrigerante, margarina ou o que quer que seja. Algumas vezes eles também fazem usos de gemidos e desenhos no ar para se referir as coisas. Milhões de anos para o humano desenvolver as primeiras línguas faladas, chegar na complexidade e grandiosidade de hoje, e os caras vão lá e me voltam à linguagem de gestos e grunhidos. Bonito isso.

Rapaz, cada coisa que eu vi. Meu rapaz, cada coisa!

-

Update:

Vou pra Riveira agora as quatro da madrugada comprar vinhos e queijos mais bartatos. E talvez um cachecol verde. Volto em dezembro. Fica na fronteira com o Uruguai a cidade. Tá, mentira, volto domingo.
 
posted by Chando, Lucas at 3:19 PM | Permalink |
domingo, março 26, 2006
Ranho - näiiz endübido.
Ranho é uma palavra feia por si só. Ela faz parte de uma categoria especial de palavras. Quando você fala a palavra Ranho, não há mais nada a ser dito. Ela simplesmente é.
Hoje é a terceira ou nona vez que acordo com Ranho. E passo meu dia com ele também. Não qualquer Ranho, mas um especial, do tipo apegado. Você faz tudo para se livrar dele e ele fica ali, atravancando sua vida, obstruindo a via de sua respiração. Algumas pessoas têm "ex-zes" parecidos. Eu tenho apenas Ranho.
A dificuldade pra respirar é algo incrível. Cansa agente. É quase impossível comer algo muito grande pelo simples fato que não você consegue mastigar e respirar ao mesmo tempo. Então fica naquela coisa de "tranca a respiração, come um pedaço bem pequeno, mastiga, mastiga, engole, respira aliviado". Não sei se é verdade, mas ouvi dizer que comer assim da gases. Sempre os tive naturalmente, então não chego a notar diferença. Talvez um dia eu preste atenção. É relemnte dificil respirar e comer. Mascar chicletes é o suicídio. Sinto-me quase o Vader.



Ssnnsh Chhhshss
-Lord Vader,
-Yes (
Ssnnsh) Master...
-Vai assoar esse nariz pô!



 
posted by Chando, Lucas at 1:47 PM | Permalink |
quarta-feira, março 22, 2006
Lógico que não presta.
Eu tenho aula de Lógica. Inicialmente trabalhamos só com sentenças, como:
Se chove, então venta.
Chove.
Logo, venta.
E chamamos essa de premissas e conclusões, dependendo de onde estão e que função exercem. Até aí, tudo bem. Uma criança de sete anos pode pegar. Ou quase. Eu tenho um colega careca retardado lá pelos seus 45 anos que fez Direito (em alguma faculdade obscura que deve exigir nem vestibular, nem conhecimento) que ou não entende o óbvio ou faz comentários desnessessários e inconvenientes tentando ser engraçado. Mas isso não é o que importa.
Volta e meia, os exercícios pedem para demonstrar argumentos válidos onde duas sentenças sejam verdadeiras e uma falsa, gerando uma conclusão lógica, ou algo assim. Pois bem, tudo que quero é um exercício onde tenha que ter três premissas e uma conclusão, e que seja do tipo que a professora corrige (tem do tipo que nós olhamos as respostas no polígrafo também), para poder botar esta aqui:

Minha professora de lógica é bonita.
Minha professora de lógica é mais velha que eu.
Eu gosto de mulheres mais velhas.
Logo, eu gosto da minha professora de lógica.

-

Mas eu não postei pra dizer isso. Só queria dizer que tem texto novo no La Penna.
E é sobre bochechas.
 
posted by Chando, Lucas at 10:49 PM | Permalink |
segunda-feira, março 20, 2006
É verdade!
Deu na tevê.
O outono começou hoje às três e vinte e seis.

...

Ora, e desde quando estação tem hora marcada?

---


Fui lá hoje para tentar me alistar.
No site dizia: Horário de atendimento, das duas às seis.
O horário de atendimento real: das oito às duas.
¬¬

Serviço Militar Brasileiro: Vergonha nacional desde 1964.
(claps para Richard)

---

Vocês sabem quem postou suas manias? Gafanhoto.
 
posted by Chando, Lucas at 8:39 PM | Permalink |
Um questionário?
Ela insitiu. Nunca recuse pedidos de uma dama, diz a etiqueta.

Nome:

Tinha também uma província tibetana, na china, cujo o nome era Chambo. Foram os mais próximos.

Sobrenome:


Animal de estimação:

se eu tivesse, seria ele.
se eu pudesse, seria ele.


Quantos anos:


Lugar onde perdeu a virgindade:

Leia-se: cama.

Um hábito:

Andar nu.

Fruta:


Comida:


Bebida:



Animal:

"é, eu sei..."

Cor:


Lugar:


Banda:

Not you!


Filme:


Estilo:


Temperamento:



Cidade:


Amor:


Felicidade:


Meu mundo:
 
posted by Chando, Lucas at 12:17 PM | Permalink |
domingo, março 19, 2006
A maior falha da humanidade
Antes que tirem do ar, entre no site do Google:
http://www.google.com.br

1º - Escreva Failure.
2º - NÃO clique em "Pesquisa Google" , clique em "Estou com sorte".
3º - Ria do macaco.
 
posted by Chando, Lucas at 11:15 AM | Permalink |
sexta-feira, março 17, 2006
A pesquisa.
Quer seja por que os leitores não conseguiram controlar seus cliques, quer seja porque pensaram que se votassem bastante eu tiraria aquele quadrado cinza do canto da tela, a pesquisa chegou a incrível marca de 100 (isso mesmo, Cem!) votos. Por esse motivo resolvi tirá-la de lá e divulgar-lhes o resultado. Cá vai:

-O tímido "La penna? que é isso?" recebeu apenas 4 votos de leitores desimformados e segurou a lanterninha.
-Demonstrnado a incrível consideração dos leitores, apenas 5 votos foram para "Prefiro-os na tua gaveta, e que de lá não saiam.".
-Visto que muito poucos desconheciam o fato de eu escrever, não mais que 6 votos foram para "tu escreve?".
-Com um empate descomunal, encontram-se com 8 votos cada um dos seguintes: "Sugira Um Nome", "Tom Zé Ruleia", "Tenho pena é de ti, infeliz." e "Isso não vai prestar.".
-O "La penna" foi o preferido de muitos, ganhando 16 votos.
-"Ta no batuque que balança ê." não teve um desempenho muito bom no início, mas na reta final demonstrou uma reação como poucos, embora tenha sido suficiente apenas para o segundo lugar com 17 votos.

E o Grande Vencedor, com 20 votos e provando o quanto as pessoas podem ser manipuladas, é o magnífico, fenomenal, estupendo, todo-poderoso: "Tive vontade de clicar no último."!!

Isso significa que vou fechar todos os blogs e me dedicar integralmente a fazer pesquisas para o Ibope com respostas mais divertidas do que simplesmente "polvo" ou "criança".
Não!

Agradecemos sua atenção.
 
posted by Chando, Lucas at 7:50 PM | Permalink |
quinta-feira, março 16, 2006
Organizando o quarto...
...ou pelo menos metade dele.

Hoje decidi, meio que na obrigação, que tinha que arrumar os cacarecos espalhados pelo chão e as livrarada do canto ao lado da cama. Resultado, arrumei boa parte mas ainda ta cheio de tralhas pela mesa e no criado do mudo. Algumas coisas que achei nessa arrumação toda, dentre as tralhas:

-Disquetes. Lembra de quando as pessoas ainda usavam disquetes, aquelas coisas quadradas que cabem pouco? Então. Achei vários.
-A capa do meu cassete do Zeca Baleiro. O cassete tava dentro do toca fitas até hoje. Achei também o cassete do raulzito, a capa do cassete dos beatles, a capa do cassete Pink Floyd/Elton John/Bob Dylan, e mais um cassete que ainda nao sei o que tem...
-Sessenta pesos bolivianos! Uma nota de cinquenta e outra de dez.
-Um ingresso pra ver Vitor Ramil no theatro São Pedro. Foi um bom show.
-Um xerox da identidade, justo agora que vou precisar de uma pra amanhã.
-Um papel com a letra de uma música da banda ex-tinta D'Dougs, com umas meninas irmãs loiras.
-Ingresso do show do Strokes que teve aqui.
-Poesias e músicas que eu fiz a um bom tempo.
-Cartão do meu ex-neurologista. o desgraçado queria me fazer dormir 18 horas por dia. Assim realmente eu não teria problema de memória. O problema seria não ter do que me lembrar...
-Um livrinho do meu signo. É libra.
-Fotos do tempo que judas ainda tinha botas. E mais algumas de uns dois anos atrás também...Fotos de verdade, não de computador!
-Cds de jogos piratas de um amigo que não funcionam mais.
-Um número de telefone. Até dá vontade de ligar pra perguntar quem é... Nah.
-Um potinho de tinta vermelha fechado. Tinta vermelha!
-Um papel daqueles pra acompanhar a missa e cantar... O_o
-Um Pijama Laranja. Ainda fechado dentro da saco!
-Um Boné!
-Uma pilcha, roupá rípica gaúcha. Bonbacha, lenço, cinto, botas, pelego, cavalo...Êpa!
-Uma caixa de madeira com a Bíblia Sagrada dentro
-Pseudo-Quadro da Santa seia, com os signos e um monte de badulaques astrológicos. Eu sou astrólogo, vocês precisam acreditar em mim, eu sou astrólogo!
-Um poster do Axl Rose do Guns na argentina. Acho que vai pra irmã do faerum. Ou do mantícora, pedro, mandíoca.

E mais todos os livros. Muitos. Sem saco de dizer os interessantes ou engraçados...
vou dormir. Eu tenho grego amanhã. Hoje!

(be "preparados", o endereço disso aqui vai mudar)
 
posted by Chando, Lucas at 1:40 AM | Permalink |
segunda-feira, março 13, 2006
O Trote. E a Festa.
O Trote.

se você for fazer faculdade de filosofia, leia depois da imagem apenas.
Contém spoilers.


Tudo começa com uma palestra. Uma palestra sobre “O Nada”. O professor italiano (de Bologna) já esteve várias vezes no Brasil e já lecionou aqui algum tempo, e tem um português quase fluente, embora lento. Ele se atrasa uns 15 minutos. E fica realmente consternado por ter se atrasado. E não vai permitir atrasos dos alunos.
Começa a aula. Tudo mundo aqui sabe falar grego não? Não? Tudo bem até o final do semestre se dá um jeito. Ele explica coisas sobre Parmênides, e sobre como não se pode falar do nada, pois o nada não é, e no momento que falamos, falamos de algo. Isso seria o chamado “a coisificação do nada”. O Estrangeiro do diálogo “O Sofista”, de Platão, fala disso, então todos assistindo à palestra acham que ele fala de algo parecido. Ou exatamente a mesma coisa.
Toca um telefone celular. Ótimo, diz ele brabo, agora podemos dançar. A pessoa desliga o celular. Continuamos a aula. Alguém se levanta e sai. A explicação é interrompida no exato momento do primeiro ruído e só é retomada, com desgosto, quando a porta se fecha. Alguns mais saem, alguns mais entram. Toca outro celular, a pessoa atende e sai da sala. O rosto do italiano é pura cara feia. A mesma pessoa entra novamente. O professor fala sempre pausado, afinal, ele não fala a língua nativa.
Mais detalhes da “coisificação do nada”. Em contraposição a isso temos a “nadificação do ser” pois o nada nada é se não o não ser. Então, o oposto do ser. Então estamos comparando algo com seu exato oposto, que é nada. Por isso a “nadificação do ser”. A porta é trancada quando mais uma pessoa sai. Ninguém entra ou sai agora.
Logo começam as manifestações. O senhor dá licença de abrir essa porta, não agüento mais essa palhaçada! Cara perplexa do professor. Assim não dá, todo ano vem um babaca aqui, eu não agüento mais! Ano passado foi aquele alemão. E ainda por cima roda todo mundo, só passa mulher gostosa! Não é bem assim, diz outro, eu passei. Porra cara, calaboca, eu quero ter aula. A cala boca você.
A aula ainda continua após um tempo. Os antigos filósofos não foram compreendidos pelos novos. A impressão que dá é que os antigos queriam não ser compreendidos. Os antigos enganaram os novos.
O senhor quer dizer que Nietzsche e Hegel não entenderam os antigos nos seus comentários. Exato. E o senhor entendeu? Mas é claro. Porque você acha que eu estou aqui?
Mais revolta. Quem sabe deixa sair todos que não querem assistir a aula e deixa quem quer quieto, sugere um calouro. Há discussão. O professor implica com um sujeito magrinho que come uma bergamota, ou laranja. Vai sujar todo o chão, tem cabimento comer na sala. Mas eu vou juntar, não to atrapalhando ninguém. Porra, vai se foder também! Ele atira a fruta na cara do professor. Logo em seguida pula no pescoço do homem, derrubando-o da cadeira e caindo junto. Os que mais reclamaram se juntam na briga, alguns outros tentando separar. Entre eles o presidente do Centro acadêmico da filosofia, que estava ao lado. Todos de queixo no chão. Nisso se levantam todos os “brigantes” e fazem uma reverência, como aquelas que se faz num espetáculo, ao público. E os antigos continuam enganando os novos.
Trote de doido é outra coisa.



A Festa.

Foi a primeira de muitas, e de muitos, festas de faculdade. Muito boa. Um som legal, cerveja barata e gente bacana. Um lugar do caralho. A festa foi na chamada “Estufa”. Teve o apadrinhamento dos novatos. Cada veterano pegava um papelzinho com nome e e-mail do seu sobrinho num sorteio. O sobrinho subia em uma cadeira e dizia Nome, Idade, Estado Civil, Maconha ou não. Bando de gente chapada.
Eu acompanhava uma música que tocava. Uma que a Cássia canta, não lembro qual. Bebia minha cerveja, tranqüilo. Quando, em uma parte específica, eu e outra guria que estava no outro lado do lugar nos olhamos nos olhos. Ela também acompanhava a música e na hora eu apontei pra ela, sem intenção nenhuma além de cantar, e acompanhei a música. Ela se levanta e vem até mim. Logo acaba a música.
-Bah cara, eu adoro a cássia.
-É? Ela é boa pacas.
-Faz falta.
-Faz falta.
-Sabe qual que eu amo mais dela?
-Qual?
-Aquela (sempre começam falando aquela), como é que é. Ai! Me fugiu agora. É uma dela cantando para a empregada, uma tal de nega, e do diabo.
-Ah sei! “Ai meu deus, a meu deus o qué que há? A nega lá em casa não quer trabalhar, se a panela ta suja ela não quer lavar...”.
-Isso, essa mesma!
-É muito boa mesmo. É um marido cantando pra mulher.
-Como?
-A música é um marido cantando sobre a mulher.
-Bah, pior. - só faltou dizer “Agora tudo faz sentido!”.
Conversamos mais alguns minutos, ou meia hora. Sei que depois ela saiu e eu não fiquei sabendo o nome dela. Ela ficou sabendo o meu, se prestou atenção na apresentação dos calouros. Ela faz sociais. Ciências Sociais. Bonita ela, divertida também. Talvez eu ande pelo campus cantando “Vá morar com o diabo” da Cássia Eller pra ver se encontro com ela. Bem alto.
Tomei muita cerveja, conversei com um veterano que já era amigo meu, o irmão dele, que era só conhecido e também está no curso (mas vai trocar pra geologia) (geologia!?!?). E mais outros veteranos, incluindo meu padrinho. O “Xisto”, uma lenda ou quase isso na filosofia. Doidão. Maluco beleza.
Depois acho que vomitei. De estar bêbado acho que não, acho que foi mais a comida do RU que não pegou legal misturada com cerveja. Detesto peixe. Não tenho certeza se cheguei a vomitar no campus ou só quando cheguei em casa.
Sai de lá pouco antes da meia noite (ui, Cinderela) e peguei dois ônibus. No segundo encontrei um amigo com o cabelo mais comprido bizarro e mais loiro. Ele fica assim quando cresce, diz ele. E depois o “Cainho” Um cara que era meu colega na sexta série. Ele tava voltando da Yoga. E eu com aquele bafo de cerveja com um cara cujo apelido é Sétimo do lado. Surreal demais.


A música
 
posted by Chando, Lucas at 7:52 PM | Permalink |
domingo, março 12, 2006
Um rapaz fazendo filosofia.

Clique para ler.


Diário da faculdade - 1ª semana.

1º dia
-Faltou campus na luz.
-Tenho um colega careca estranho meio 'dã' inconveniente. Várias falas, como posso dizer, 'tolinhas'.
-têm mulheres na filosofia. E elas nem têm barba!
-Um neto do tio Edegar tá fazendo filosofia. Ele fazia direito. E o que você têm com isso?

2º dia
-Grego antigo é uma cadeira legal.
-Comi pela primeira vez no RU. Sobrevivi, mas fiquei sem a fruta porque não tinha visto onde pegava a laranja. Comi frango, mesmo não gostando. O suco é água colorida, mas por 30¢ eu não esperava um suco feito na hora de vários sabores mesmo.
-História da filosofia Greco-Romana é interessante. Muitos livros pra ler, pouco a ser dito em aula.
-quatro trabalhos em três meses e meio, mais provas.
-Introdução à filosofia foi uma boa discussão. Fiquei com dor de cabeça depois, muitos alunos e uns com sotaque bizarro do norte, nordeste, centro, sul, inferno, centro-oeste, panambi, etc.
-Ler 'Sofista' de Platão no ônibus com muita fome as oito da noite = enjôo horrível. E foram umas 5 páginas. Preciso aprender a ler no ônibus. Passo três horas por dia neles pra ir e voltar da faculdade. Preciso.

3º dia
-só uma cadeira. Era pra ser Light.
-Lógica I é a cadeira que mais roda na Filosofia.
-E Lógica II só não é a que mais roda por um motivo: as pessoas desistem muito antes de ir até o final.
-A aula de lógica foi boa.
-Comprei livros antigos.
-Encomendei livros na cultura.

4º dia
-Grego antigo ainda é legal. Mas a professora...
-Comi no RU. Peixe ruim. Queria o que bocó? Salmão?
-Trote inteligente. Merece um post à parte.
-Festa. Idem. Mas vai junto com o trote.
-Ou talvez eu escreva um texto sobre ambos.

5º dia
-Ressaca.
-Não tenho aula nas sextas!
-Busquei livros na cultura.
 
posted by Chando, Lucas at 9:37 PM | Permalink |
sexta-feira, março 10, 2006
Manias
"Cada bloguista participante tem de enunciar cinco manias suas, hábitos muito pessoais que os diferenciem do comum dos mortais. E além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher cinco outros bloguistas para entrarem, igualmente, no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blogues aviso do "recrutamento". Ademais, cada participante deve reproduzir este "regulamento" no seu blogue."

Pois cá vão as minhas, já que a senhorita Cauks fez o favor de me acorrentar e eu sou muito bem mandado.


Mania um - Ficar nu.
Simplesmente adoro andar por aí pelado. E digo por aí porque é por aí mesmo. Normalmente ando pelado pela casa, mas se o dia estiver calminho ando pelo pátio também. E na casa dos outros, sempre que possível. Eu durmo como vim ao mundo muitas vezes. E durmo na casa dos outros também. Tu não pensou que eu fosse me vestir pra ir até o banheiro pensou? Quando você estiver lendo isso, provavelmente estarei nu.


Mania dois - Mijar.
Eu mijo sempre. Vira e mexe eu to mijando. Sério, muito. Eu vou ao banheiro mais do que muitas mulheres que eu conheço. E eu demoro, mesmo sozinho, mesmo em casa. Fico ali apontando e nada, mesmo com vontade. Por isso acabo indo sempre no vaso sanitário em banheiros públicos, e não no mictório. É meio constrangedor passar uns bons minutos ali enquanto todo mundo chega e faz, sem demoras. Já aconteceu de eu estar no banheiro com uma mulher e precisar mijar. Sabe como é, tava bêbado, aquela cerveja toda. Eu fiquei ali, e nada. Quer que eu saia?, ela perguntou. Não, não. Essas cenas de festas jovens...


Mania três - Abrir porta de geladeira.
Não posso evitar, é mais forte do que eu. Minha mãe odeia quando faço isso na casa dela. A qualquer hora eu levanto (ou continuo de pé, se já o estiver), vou até a cozinha e abro a geladeira. Olho pra ela, ela olha pra mim. Depois eu volto pra fazer qualquer outra coisa. Agente se entende só com olhares.


Mania quatro - Ligar o PC.

É triste eu sei. Eu chego em casa e ligo, sempre. Posso estar cansando, posso estar com sono, com fome, posso estar apertado e até me cagando. Sempre ligo. Chego em casa bêbado e ligo o computador. Às vezes com o pé, embora seja difícil quando bebo. Pode ser que ele fique ligado só alguns instantes e eu pense "Meu deus, eu liguei de novo, tenho que dormir", mas eu sempre ligo. Pra ouvir música, pra escrever, pra falar com pessoas. Mas na maior parte das vezes é só pra ligar.


Mania cinco - Olhar-me no espelho.
Ia olhar quem mais? Sempre que passo por um. Muitas vezes levanto, vou no banheiro ou no espelho grande do quarto-sala e me olho. Passados uns dez minutos é bem provável que eu me olhe novamente, mesmo que eu fique esses dez minutos lendo e saiba que vou estar igualmente bizarro da próxima vez que eu me olhar. Às vezes é deprimente, outras transcendental. Olhe-se num espelho grande, pelado (você, não o espelho) e com os braços pendendo ao lado do corpo. É igualzinho a um macaco.


Mania cinco de novo - Ler palavras erradas.
Eu sempre leio o mais engraçado, constrangedor ou obsceno. "ler embalagens" eu leio "lamber embalagens". Abacaxi, caju e ameixa eu leio que nem naquela piada. Eu nunca consigo ler abacaxi, é sempre abaxaqui.


Claro que têm muitas outras, como me coçar (cara e cotovelo são os preferidos), ler embalagens, etc. Eu poderia passar o dia aqui escrevendo minhas manias. Mas cinco bastam e eu estou de ressaca.


Eu espero que a minha Prima Polly responda isso. Talvez (quem sabe?) o Gafa responda. Eu até poderia passar a corrente para o Gustavo, ou mesmo para o Iuri e para o Richard, mas duvido muito que qualquer um deles responderia. Bem como a Vanessa. Mas tão aí os linques, leiam eles. Ah, e o endereço pro Eu Adoro Xadrez ficou mudo. Clique no gustavo que vai dar lá. Com outro nome. Eu poderia lincar outros, mas já foram todos lincados.
 
posted by Chando, Lucas at 10:37 AM | Permalink |
Ressaca. hoje.
.
-meu filho, o que você quer ser quando crescer?
-eu quero ser... GORDO.
.
 
posted by Chando, Lucas at 9:07 AM | Permalink |
quinta-feira, março 09, 2006
Algo útil Chando!




La Penna


imagem roubada descaradamente de 10¢
.
 
posted by Chando, Lucas at 3:38 AM | Permalink |
quarta-feira, março 08, 2006
é hoje.


 
posted by Chando, Lucas at 11:29 AM | Permalink |
segunda-feira, março 06, 2006
Felicidade.
-Tu não me deixas ser feliz!
-Eu tenho medo.
-De que? De ser feliz?
-É.
-Porquê?
-A TV disse que não é bom.
 
posted by Chando, Lucas at 9:26 PM | Permalink |
Estamos trbalhando nos insetos.
Dentro em breve a equipe técnica do Sugira Um Nome estará arrumando todos os 'bugs' do blog. Ou morrerão tentando. Mentira, se não conseguirem trocam o template. Agradecemos a colaboração.


-vão usar mozila, todos vocês!
-agente segue o nosso coração!!!
-fui pra aula.
 
posted by Chando, Lucas at 11:21 AM | Permalink |
sábado, março 04, 2006
Vê?
Aqui da casa de minha mãe, donde saio amanhã, entro pelo Internet Explorer (o progama que vem em todos computadores, que tem um "E" azul como símbolo, embora já tenha sido um farol em tempos remotos...) na internet. E não pude deixar de notar que todo o sidebar (os linques, a descrição e toda a coluna da direita), não estão aparecendo. Em casa uso o mozila e não tenho problemas. Quero saber se alguém mais têm problema em vizualizar a coluna da direita usando o explorer (ou opera, ou qualquer outro). Já vi que não é problema na codificação, talvez seja só o PC aqui.

Então?


ah sim, tô um ano com esse blog.
pãpã!
.
que emocionante não?

Ai caramba: Agora já não sei mais. Quando clico no permalink de um post (o número com a hora que ele foi postado ali em baixo) vai para uma página só com o post. oquei. Mas nessa página o sidebar aparece todo certinho, até com os seles e tals. Daí entro no blog normalmente e nada de sidabar.
 
posted by Chando, Lucas at 11:59 PM | Permalink |
quinta-feira, março 02, 2006
Um breve comentário sobre Spinoza.
Spinoza diz que tudo é Deus, ou a natureza, ou simplesmente o todo. Tudo é o Todo, capitche. Cada coisa de tudo é, portanto, uma parte ínfima do Todo. E toda parte ínfima do Todo age de acordo com a sua natureza. Um crocodilo faz o que um crocodilo faz. Ele não escolhe entre fazer o que um crocodilo faz ou fazer o que um melão faz. Assim é com os humanos. Um homem faz o que um homem faz. Mesmo que seja gay. Nenhum homem ou mulher pode viver como um crocodilo, ainda que um cara meio perturbado tente ser um tigre com várias tatuagens e plásticas. Ele ( humano) nasce (sempre com cara de joelho), tem fome, tem seu primeiro amor, sua primeira desilusão, sua primeira revolta contra o mundo. Exatamente como todos os homens.
O homem de Spinoza não possui, portanto, livre-arbítrio.
Comparo o Todo (o Único, Deus) de Spinoza a um gigantesco corpo, humano ou não. A humanidade seria como as células que compões o cérebro, ou os neurônios, ou algo parecido. Por mais que sejam diferentes entre si (o tico e o teco), as células (ou homens) agem sempre da maneira que um homem agiria. Uma população de possíveis habitantes de outro planeta dotados de pensamentos ocuparia um lugar parecido ao da humanidade no gigantesco corpo divino. Algo como se nós fossemos uma pequena parte do cérebro, todos nós. Todos os nossos penamentos são pensamentos que um humano poderia ter. Nós não podemos fazer aquilo aquilo que nós não podemos fazer. Nem pensar.
-
Não me pilhei de escrever o resto da reflexão aqui. Eu falei algo como se nós fossemos feito um câncer e tudo mais. Uma idéia interessante talvez para um mundo de fantasia, mas a reflexão se torna completamente sem propósito a partir deste ponto. Principalemnte depois de tudo que Kant disse sobre o pessoal todo que veio antes dele. Além do que eu escrevi isto(e todo o resto da reflexão) segunda feira, com uma dor de cabeça danada. Eu achei que escrever aliviaria a dor, mas não funçou e ainda escrevi coisas que desandaram para o sem sentido.

"Viajei na batatinha, magrão!"
-
Mas então, agora, dia dois, minha mãe faz anos. Se fosse a última vez eu estaria agradecido, pois ela poderia ir para um lugar muito melhor do que o planeta terra. iria para junto de Deus e tal. Claro que o fato de deixar o mundo mais tranqüilo seria interessante, mas se eu falar isso todos vão falar "que feio, ela é sua mãe" e tal. Além de parecer só um adolescentezinho revoltado com o mundo e com os pais. E como é tudo muito bom e eu não estou revoltado com lhufas, eu não digo nada disso sobre minha mãe e digo que gostaria de vê-la perto de Deus porque na terra ela sofre muito, tadinha. E é verdade.
-Filho Insensível!!
-
2:10 da manhã, dá um tempo!
-
Joãozinho na aula de filosofia.
-Daonde veio essa história de ver a luz quando morre? Como as pessoas sabem que vemos a luz?
-Meu tio viu a luz quando morreu.
-Mas como? Você não teria como saber isso!
-Ele morreu no metrô.
-
Já furei parede, botei espelho, preguei coisas, passei um fio de telefone pela casa inteira, fui na venda, comprei coisas na ferragem e botei assento no sanitário,etc. Eu realmente detesto quando minha mãe se muda. Poxa, arranja um homem pra fazer esse trabalho chato! ou Faz outro filho, sei lá! Ou não se muda a cada três anos.
-
mas o mais importate.
Vocês podem achar a cena de uma pessoa caminhando três quadras em uma avenida movimentada tralando apenas um chinelo, um shortinho daqueles de avô dar mangueirada no jardim e um camiseta curtíssima azul claro escrita "I wanna be your man", ainda com barba por fazer e cabelo de Margie Simpson indo para um super-mercado comprar leite algo deplorável. Eu acho lindo.
-
Eu ainda fiz várias coisas com o pessoal, mas não vejo necessidade de relatar.
E assim acaba o meu carnaval.
 
posted by Chando, Lucas at 1:42 AM | Permalink |