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quinta-feira, março 02, 2006
Um breve comentário sobre Spinoza.
Spinoza diz que tudo é Deus, ou a natureza, ou simplesmente o todo. Tudo é o Todo, capitche. Cada coisa de tudo é, portanto, uma parte ínfima do Todo. E toda parte ínfima do Todo age de acordo com a sua natureza. Um crocodilo faz o que um crocodilo faz. Ele não escolhe entre fazer o que um crocodilo faz ou fazer o que um melão faz. Assim é com os humanos. Um homem faz o que um homem faz. Mesmo que seja gay. Nenhum homem ou mulher pode viver como um crocodilo, ainda que um cara meio perturbado tente ser um tigre com várias tatuagens e plásticas. Ele ( humano) nasce (sempre com cara de joelho), tem fome, tem seu primeiro amor, sua primeira desilusão, sua primeira revolta contra o mundo. Exatamente como todos os homens.
O homem de Spinoza não possui, portanto, livre-arbítrio.
Comparo o Todo (o Único, Deus) de Spinoza a um gigantesco corpo, humano ou não. A humanidade seria como as células que compões o cérebro, ou os neurônios, ou algo parecido. Por mais que sejam diferentes entre si (o tico e o teco), as células (ou homens) agem sempre da maneira que um homem agiria. Uma população de possíveis habitantes de outro planeta dotados de pensamentos ocuparia um lugar parecido ao da humanidade no gigantesco corpo divino. Algo como se nós fossemos uma pequena parte do cérebro, todos nós. Todos os nossos penamentos são pensamentos que um humano poderia ter. Nós não podemos fazer aquilo aquilo que nós não podemos fazer. Nem pensar.
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Não me pilhei de escrever o resto da reflexão aqui. Eu falei algo como se nós fossemos feito um câncer e tudo mais. Uma idéia interessante talvez para um mundo de fantasia, mas a reflexão se torna completamente sem propósito a partir deste ponto. Principalemnte depois de tudo que Kant disse sobre o pessoal todo que veio antes dele. Além do que eu escrevi isto(e todo o resto da reflexão) segunda feira, com uma dor de cabeça danada. Eu achei que escrever aliviaria a dor, mas não funçou e ainda escrevi coisas que desandaram para o sem sentido.

"Viajei na batatinha, magrão!"
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Mas então, agora, dia dois, minha mãe faz anos. Se fosse a última vez eu estaria agradecido, pois ela poderia ir para um lugar muito melhor do que o planeta terra. iria para junto de Deus e tal. Claro que o fato de deixar o mundo mais tranqüilo seria interessante, mas se eu falar isso todos vão falar "que feio, ela é sua mãe" e tal. Além de parecer só um adolescentezinho revoltado com o mundo e com os pais. E como é tudo muito bom e eu não estou revoltado com lhufas, eu não digo nada disso sobre minha mãe e digo que gostaria de vê-la perto de Deus porque na terra ela sofre muito, tadinha. E é verdade.
-Filho Insensível!!
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2:10 da manhã, dá um tempo!
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Joãozinho na aula de filosofia.
-Daonde veio essa história de ver a luz quando morre? Como as pessoas sabem que vemos a luz?
-Meu tio viu a luz quando morreu.
-Mas como? Você não teria como saber isso!
-Ele morreu no metrô.
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Já furei parede, botei espelho, preguei coisas, passei um fio de telefone pela casa inteira, fui na venda, comprei coisas na ferragem e botei assento no sanitário,etc. Eu realmente detesto quando minha mãe se muda. Poxa, arranja um homem pra fazer esse trabalho chato! ou Faz outro filho, sei lá! Ou não se muda a cada três anos.
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mas o mais importate.
Vocês podem achar a cena de uma pessoa caminhando três quadras em uma avenida movimentada tralando apenas um chinelo, um shortinho daqueles de avô dar mangueirada no jardim e um camiseta curtíssima azul claro escrita "I wanna be your man", ainda com barba por fazer e cabelo de Margie Simpson indo para um super-mercado comprar leite algo deplorável. Eu acho lindo.
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Eu ainda fiz várias coisas com o pessoal, mas não vejo necessidade de relatar.
E assim acaba o meu carnaval.
 
posted by Chando, Lucas at 1:42 AM | Permalink |