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segunda-feira, maio 30, 2005
Essa imagem é 'A Pilha!'

ham, ta.
Sábado ótimo, super ultra aniversário da 1 aninho da minha priminha (como se eu tivesse gostado muito¬¬), e saida com amigos (Diego, Mau, Vah e depois Crê), cerveja (skol depois Polar) e pastéis (4 queijos depois carne e cheddar, é que eu gosto de queijos =D)
Domingo igualmente bom, exeto pelo fato da existência da minha mãe que me obrigou a pegar o maior caminho apé para o restaurante onde se deu o almoço dos 70 anos do meu avozinho(tri diver ¬¬), e depois disso redenção com vinho \o/ e mais depois ainda X's com amigos (Denis, Ronaldinho, Diego outro, Doug e acho que o outro era Ricardo, eu n conheço... enfim)
Sexta era pra ter ido no Habbis, mas não fui culpa da mary que não ligou¬¬
Hoje fiquei em casa para instalarem uma nova rede nos computadores da casa, ainda não acabaram, e lá se vai minha terça-feira...
'Glamuroso, o ranho do funk' -> Locuras de sabado a noite
E o chapa é o chapa, ad infinitum pelo resto da música do cd tri bom de funk. O_O
-
Há metafísica bastante em não pensar em nada.
Alberto Caeiro (Fê gente.)

O que penso eu do mundo?
Sei lá o que penso do mundo!
Se eu adoecesse pensaria nisso.

Que idéia tenho eu das cousas?
Que opinião tenho sobre as causas e os efeitos?
Que tenho eu meditado sobre Deus e a alma
E sobre a criação do Mundo?

Não sei. Para mim pensar nisso é fechar os olhos
E não pensar. É correr as cortinas
Da minha janela (mas ela não tem cortinas).

O mistério das cousas? Sei lá o que é mistério!
O único mistério é haver quem pense no mistério.
Quem está ao sol e fecha os olhos,
Começa a não saber o que é o sol
E a pensar muitas cousas cheias de calor.
Mas abre os olhos e vê o sol,
E já não pode pensar em nada,
Porque a luz do sol vale mais que os pensamentos
De todos os filósofos e de todos os poetas.
A luz do sol não sabe o que faz
E por isso não erra e é comum e boa.

Metafísica? Que metafísica têm aquelas árvores?
A de serem verdes e copadas e de terem ramos
E a de dar fruto na sua hora, o que não nos faz pensar,
A nós, que não sabemos dar por elas.
Mas que melhor metafísica que a delas,
Que é a de não saber para que vivem
Nem saber que o não sabem?

"Constituição íntima das cousas"...
"Sentido íntimo do Universo"...
Tudo isto é falso, tudo isto não quer dizer nada.
É incrível que se possa pensar em cousas dessas.
É como pensar em razões e fins
Quando o começo da manhã está raiando, e pelos lados das árvores
Um vago ouro lustroso vai perdendo a escuridão.

Pensar no sentido íntimo das cousas
É acrescentado, como pensar na saúde
Ou levar um copo à água das fontes.

O único sentido íntimo das cousas
É elas não terem sentido íntimo nenhum.
Não acredito em Deus porque nunca o vi.
Se ele quisesse que eu acreditasse nele,
Sem dúvida que viria falar comigo
E entraria pela minha porta dentro
Dizendo-me, Aqui estou!

(Isto é talvez ridículo aos ouvidos
De quem, por não saber o que é olhar para as cousas,
Não compreende quem fala delas
Com o modo de falar que reparar para elas ensina.)

Mas se Deus é as flores e as árvores
E os montes e sol e o luar,
Então acredito nele,
Então acredito nele a toda a hora,
E a minha vida é toda uma oração e uma missa,
E uma comunhão com os olhos e pelos ouvidos.

Mas se Deus é as árvores e as flores
E os montes e o luar e o sol,
Para que lhe chamo eu Deus?
Chamo-lhe flores e árvores e montes e sol e luar;
Porque, se ele se fez, para eu o ver,
Sol e luar e flores e árvores e montes,
Se ele me aparece como sendo árvores e montes
E luar e sol e flores,
É que ele quer que eu o conheça
Como árvores e montes e flores e luar e sol.

E por isso eu obedeço-lhe,
(Que mais sei eu de Deus que Deus de si próprio?).
Obedeço-lhe a viver, espontaneamente,
Como quem abre os olhos e vê,
E chamo-lhe luar e sol e flores e árvores e montes,
E amo-o sem pensar nele,
E penso-o vendo e ouvindo,
E ando com ele a toda a hora.
-

Eu adoro esse poema. MESMO.
Eu estou velho demais para escrever alguma coisa, minha, hoje...
 
posted by Chando, Lucas at 10:07 PM | Permalink |
quinta-feira, maio 26, 2005
Adorei essa foto.

Era dessa foto que eu falava, da boca ingraçada. Eu preciso cantar sóbrio na próxima vez. Eu estive em provas, parei de postar aqui. As provas acabaram sexta passada, mas eu estava com preguiça. Eu gostei do show, agora. Na hora eu odiei. Não gostei de mim lá, gostei dos guris lá, não de mim. A Banda foi boa. Adorei mesmo a boca. Vocês não gostaram dessa boca?
-
Sou um olho de mosca. Multifacetado, frágil. Diferente, igual. Eu custumo formar muitas imagens. Mas, diferente da mosca, elas dificilmente poderam ser unidas para formar uma imagem maior e nítida.
-
Posso sentar aqui? Estou esperando alguém.
Claro, você quem sabe.
Você quer uma cerveja?
Não obrigado, não se incomode.
Não é incomodo algum, vou pegar... Ai esta, beba.
Você é insistente, hein.
E você mau humorado.
Desculpe, eu não quis...
Não tudo bem, uma estranha vir lhe oferecer uma compania e uma cerveja enquanto vcê só queria um pouco de paz e solidão para lembrar de coisas amargas e...
Hei, hei. Calma. Esta tudo bem e...
Esta tudo bem? Esta tudo bem? Não esta nada bem. Tudo que eu queria era um pouco de atenção e compania e você fica me repudiando como se eu fosse uma cadela no cio!
Eu não estou te trantando como uma cade...Mas que porra é essa, agora tu esta brigando comigo porque?!
Olha aqui, eu só quis um pouco de atenção, você podia ser mais respeitoso.
Ora... Bem... Ora vamos, não chore.
Você é um imbecil.
E você é linda, agora vamos, pare de chorar.
Imbecil.
Muitas ja constataram isso antes, não se sinta especil por tão pouco, você é especial por muitas outras coisas.
Do que você esta falando? Você nem me conhece!
Poderia, se você desse um pouco mais de espaço.
Mas eu eu te dei espaço!
É, mas eu não aproveitei e fui grosso. Por isso sou um imbecil.
Você é estranho.
E como.
Gostaria de te conhecer melhor.
Eu tambem gostaria, mas eu nunca me abri comigo. E a pessoa que você esta esperando?
Esta na minha frente. Quer outra rodada?
Claro, eu pego essa...
-
Show da Litium estava legal :P
O caio parece uma perereca no cio no palco. Gente fina o moço. :)
multifacetado.
Eae, quem gostou dessa boca?

tu pode comentar se quiser viu, eu deixo. ;)

Não sei porque.
Eu me acho assim.
 
posted by Chando, Lucas at 7:48 PM | Permalink |
quinta-feira, maio 19, 2005
Olhos.

Números

-Todos os dias 50000 pessoas morrem de fome no mundo
-A cada 3 minutos acontece algum acidente de carro grave no brasil.
-Só no estado do rio grande do sul uma criança é abusada sexualmente a cada 8 horas.
-Pouco mais de um terço de todos os países do mundo estiveram envolvidos em conflitos violentos nos ultimos 15 anos
-No Brasil 1 a cada 4 meninas srá violentada antes de completas 18 anos.E com os meninos essa numero é de 1 a cada 6.
-O País que mais possui diamantes em suas terras(Serra Leoa) é o pais mais pobre, mais sofrido e de menor índice de IDH do mundo(Parece Justo???)
-Atualmente uma mulher é estuprada a cada 2 minutos no mundo.
-2,94 MILHÕES de pessoas são mortas todos os anos por causa da violência.Desse número 49% são suicidas,32% são mortos por homicídios e 19% são mortos de guerras.
-Dos cassos de estupros registrados 28% são causados por namorados e maridos e 5% por outros parentes
-5,4% das mortes no Brasil são assassinatos
-Vamos parar por aqui...A lista pode ser interminável....

Retirado de:

http://www.victor-montanha-mayer.weblogger.terra.com.br/index.htm

Apenas algo para ficar feliz...
-

...........|""""""""""""""""""""""""|\|_
...........|................POLAR!........|||"|""\___
...........|________________ _ |||_|___|) ]
...........!(@)'(@)""""**!(@)(@)***!(@)''

isso é realmente nessessário?
não, eu quis botar o caminhão bonitinho ai apenas
-
Sete anos

Apenas diga o que pensa
Então não me procure mais
Diga apenas a sentença
Volto pra barra de meus pais

Foi quando tinha sete anos
Que descobri o que é amar
Foi sem querer e por engano
Com muito medo de errar

(ritmo vai e volta)

A minha vida eu que guio
Me diga algo inesperado
A solução de dois caminhos
Caminhos do desesperado

Aos sete anos tive medo
E já estavam separados
As minhas coisas meus brinquedos
O meu destino e o meu passado

(ritmo vai e volta)

E a jornada de problemas
Esta por começar apenas
Complicações já são dezenas
Mas as palavras são pequenas

O mau cachorro morde forte
O bom que morde e sacode
Aquele tom que diz que não pode
O que me resta é o 'pé de bode'

(ritmo vai e vai...)
Música pronta, TODA pronta.
-
Sim, eu fiz uma música, até bateria e rolos de bateria, e isso veio agora. Tipo: 'Plim'.
E ficou "trilili de boco loco" o ritmo. Uma parte dele (ritmo) eu já tinha antes.
-
Eu preciso dormir mais. E de mais memória. E de um metre particular. E de cordas de nylon para o meu violão. Eu comprei cordas de aço por distração, agora eu toco nele com cordas de aço, mas tenhu que deixar a afinação em dó para ele não envergar o braço da viola do zé mané. Eu ponho ele em mi pra tocar, é melhor, ele em dó fica estranho.
-

O homem dela

Entrou como entra um ladrão pela porta dos fundos. Se a mulher soubesse que tinha passado a noite fora bebendo lhe arrancaria... É, aquilo. Ingenuidade achar que ela não acordaria. Ingenuidade pura. Era ingênuo. Ela acordou.
O que você fazia chegando em casa essa hora, ela indagou. Ele fingiu-se rápido de sonâmbulo, enquanto pensava em algo para dizer, que não fosse a verdade, somente a verdade, nada alem da verdade. Ela o sacudiu. AAAH, gritou e pulou, dando nela um grande susto. Ele cai no chão e poe a mão na cabeça. Você não se sabe que não se acorda um sonâmbulo!
Ela sabia, mas sabia também q ele não era sonâmbulo. Havia seis meses que estavam juntos e ele nunca mencionou nada sobre ter tido um caso sequer de sonambulismo na vida inteira, redonda, achatada nos pólos. E ela nunca presenciara um.
Você anda bebendo de novo! Ele disse que não, que tinha mastigado dessa vez. Não sabia ao certo porque, mas sempre bancava o engraçadinho, mesmo em situações críticas. Ela jogou-lhe um copo na cabeça, o copo que ela tinha bebido vodka com guaraná esperando ele chegar, até as quatro e meia. Doeu.
É a quarta vez essa semana que você chega bêbado em casa. Mas hoje é segunda, ele respondeu, e eu estou sóbrio. Ela ficou mais enfurecida. Ele sempre fazia piadas infames. Elas em geral não eram boas, mas ele continuava, mesmo falando para atirarem em sua testa depois de ninguém rir. Ele não falou desta vez, ela já tinha feito isso.
Começou a escorrer-lhe sangue pela face. Nada de muito grave, mas foi o suficiente para deixá-la em pânico. A meu Deus! Você esta sangrando! E foi tudo culpa minha! Que tem Deus a ver com isso tudo, pensou ele? Achou melhor não fazer a piada. Estou sentindo uma tontura, disse. Ele caiu. Ela caiu. Ela juntou-lhe o corpo e levou-o para a cama, cobriu-lhe os pés, buscou algodão, gaze, esparadrapo, álcool, água oxigenada, mertiolato e mais umas substancias não identificáveis. Ela começou a limpar e ele perguntou, abrindo os olhos, para que tudo isso? Nosso filho caiu da bicicleta? Nós não temos um desse, seu bobo, respondeu ela, rindo do imbecil que amava. Não? Já pensou em fazer um?
Ele a agarrou e jogou para o outro lado da cama de meio-casal, porque a de casal era cara e alem disso não cabia nas suas dependências. Pare seu idiota, deixa eu cuidar de você, você vai sujar todo o colchão de sangue! Ela esperneou um pouco, ele a segurou firme. Eu limpo depois, alem disso, você também sujou na sua primeira vez, lembra? E foi bem mais que algumas gotas...
Ela sabia que ele não limparia nada, que ela teria que lavar tudo, e ainda estar de pé às oito horas, como secretária de cabeleireiro. Não se importou nem um pouco com isso. Não se importava com nada quando com ele, daquele jeito galante, e palhaço, e extrovertido, e abobado. Ele era dela, só dela. Ele mordeu-lhe os lábios, deu-lhe um beijo em sua maçã e disse-lhe que a amava. Pingou um pouco de sangue dele nela, no canto do lábio esquerdo. Ela disse que ele não a amava, que só dizia aquilo porque era cômodo ter alguém para transar quando chegava em casa, cansado, alguém que cozinhasse para ele, lavasse para ele, deixa-se a casa em ordem e... Ele a interrompeu com um longo beijo. Sim, isso tudo é verdade. E se é verdade, é o que eu chamo de amor então.
Então se lambuzaram em prazer... Depois disso ele começou a roncar. Bêbado inútil, ela resmungou com os olhos vidrados de paixão e com um sorriso maravilhoso estampado em sua cara. Fez o café, deixou em cima da mesa, colocou o despertador para a hora que o seu 'Don Juan' acordava para ir para a divisão, perto das dez da manhã. Deveria chegar as 11 no trabalho, que era perto. Ele se arrumaria rápido, ela pensou sorrindo. O café tinha bolachas, leite, ovos mexidos dentro de um cacetinho, e outro cacetinho com margarina e mel. Coberto de mel. Ele gostava, ela sabia. Ela estava atrasada, ia saindo as preças, lembrando que deveria lavar o colchão à noite. Antes de sair deu uma última olhada em seu alcoólatra preferido. Um homem, de barba rala na cara, deitado de bunda para lua, de samba canção de bolinhas verdes, fundo branco. Roncava pouco agora, já havia parado de babar, mas o travesseiro ainda estava úmido. Deu um último suspiro, foi saindo, não sem antes dizer suas últimas palavras.

Bobo.


-
quê?
eu tive vontade de escrever...
Eu fiz tudo agorinha
=)
 
posted by Chando, Lucas at 3:59 AM | Permalink |
domingo, maio 15, 2005
Futilmente Subjetivo.

Hoje foi um dia estranho. Passei boa parte dele de ressaca. Apenas 'vivi' ele depois de um bom banho, foi um bom banho. Obrigado Dala querida pelas indicações de filmes, infelismente só tinha 'Medo e Delírio' em fita, meu pai não quis. Eu sai com meu pai para locar alguns filmes, foram bons filmes.
Vimos 'Plano B' um filme histórico sobre a reeleição de Ysomething, na Russia pós comunista, em 94 ou alo do gênero. Mostra, do ponto de vista dos caras que fizeram a campanha do presidente, como eles fizeram o dito sair dos 6% das intenções de voto e ganhar com 35 no final. Muito interessante. Fato histórico.
Comemos, eu e meu pai, uma pizza da Estacione pizzas, muito boa, de calabresa e quatro queijos. A massa da pizza estava meio 'emborrachada', nós constatamos que ela foi uma das ultimas a serem entregues, muito tempo em uma caixa de papelão abafada foi a provavel causa da flacides da massa.
Vimos 'Efeito Borboleta'. Foi magnífico. Eu adoro o ator, embora não saiba o nome dele. Eu não sei o nome de ninguem mesmo, então não faz diferença. O filme é realmente ótimo, vale a pena ver.Me fezpensar em muitas coisas. Como o simples fato de eu ter brigado com a minha madrasta e quebrado os vidros das janelas em fúria modificaram um monte a minha vida. Eu não ficaria tanto tempo no computador pois o computador estaria na sala(junto com as pessoas) eu dividiria o seu uso, e faria outras coisas, e teria mais contato com seres humanos pois moraria na casa da frente, como qualquer filho normal. Eu não conheceria e falaria com tantas pessoas que conheço e falo virtualmente. Provavelmente não existiriam alguns sentimentos. É estranho pensar nisso. É divertido pensar nisso.
Vimos também 'Eu, Robo' que eu ja tinha visto no cinema. É ótimo ver um filme pela segunda vez e reparar cada detalhe dele. Magnífico. Depois disso tudo ganhei os jornais da semana com meu pai, e algumas 'Vejas' para que eu me mantenha informado sobre o que ocorre fora do meu quarto. Eu tenho o vestibular pela frente, e desejo fazer uma média bem alta. Meu pai não se orgulha de mim pelo que eu realmente sou, para ele não basta que eu passe de ano. Ele disse que eu tenho potencial, que eu posso ter as melhores notas da turma. Achei ridículo isso. Disse a ele que não era isso que eu queria. Mas agora eu vou nas aulas. e amanha eu vou estudar para a semana de provas (sim, eu só estudo um dia, mas antes nem isso, já é uma evolução).
Eu tenho algumas coisas estranhas no meu braço esquerdo, que coçam. São pequenas, então não são furunculos, eu teria um só por vez se fosse isso, então sem piadinhas. Vou ao médco quarta. Vou tirar meu sinal do braço direito, o que é grande. Não pé realmente nessessário, uma vez que eu ja descobrir que posso tirar (e tiro) os pelos maiores que dele nascem. Sim, parece bem nojento, mas não é.
Eu descobri hoje que gosto do meu rosto. Muito. Eu tambem penso em fazer Psicologia. Tenho medo de ficar igual a minha mãe quando for velho, isso é um grande impecilho. Eu tenho alguns meses para decidir. Antes era tão certo que eu faria História. Tenho um pequeno disvio para o lado das Letras também. Ou Artes Cênicas. Eu tenho muito potencial, acho. Se fosse bom só em uma coisa iria ser mais fácil. Sim, eu estou me achando um pouco demais agora. Mas é bom, faz bem pro meu ego. Fazia um bom tempo que eu não me via assim. Eu realmente gosto do meu rosto.
Preciso pedir desculpas, muitas desculpas. Desculpas por não ter saido hoje, não costumo recusar convites. Desculpas por não ter ligado. Desculpas por ter sumido. Desculpas por te ver desse jeito, e te ver desse outro jeito. Desculpas por não me impoortar, muitas vezes. Desculpas por me importar demais. Desculpas por ter esse jeito arrrogante. Desculpas por me achar tanto. Desculpas por ser gentil e meigo. Desculpas por parecer 'perfeito'. Desculpas por escrever assim.
Esse meu jeito assim, todo meu, é diferente.

Muitas futilidades. Esse post esta estremamente futil. E desnessessário.
Eu acho que sou louco, eu não tenho dúvidas quanto a isso.
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(vozes na cabeça)
-Eu gosto das coisas, nunca me arrependo.
-Não mudaria nada no meu passado, mesmo se pudesse.
-Fazia tempo que não me sentia dessa maneira.
-Eu gosto do meu pai, e de passar tempo com ele.
-Nunca tinha enchergado antes como as coisas são simples.
-Eu gosto do jeito que eu me visto.
-Estou sempre aberto.
-Não existe realmente nada mais interessante?
-Eu preciso de contato humano.
-Eu não tenho vontade de apanhar aquela garrafa quase cheia de Dreher e dar por conta.
-Eu estou bem, apesar de tudo.
-Eu estou bem. Apenas bem.
-Bem.
_________________________________________
Eu penso que vivi demais. Não resta muito mais a fazer. Apenas seguir em frente. Bem que me avisaram... As vezes eu penso: 'E se eu fosse normal?'. Não faz sentido nenhum ficar pensando em tantos 'e se...', dai eu paro. Não faz sentido eu ficar me afirmando como anormal, isso é a coisa mais normal do mundo. Ter dúvidas, desesperos, paixões, desilusões, pensamentos. É normal ser como eu sou, talvez nem mesmo um pouco diferente de tantas outras pessoas no meundo com a mesma visão. Eu não sou um privilegiado. Mas eu me esforço.

Alem do mais, a loucura é mais confortavel...
_________________________________________
Empresta-me um livro?
 
posted by Chando, Lucas at 6:47 AM | Permalink |
sexta-feira, maio 13, 2005
Fora de foco²: 'Nem tanto assim'

Ele levantou-se um pouco, o sono havia passado, resolveu escrever:

A Juventude Sem Heróis

A juventude de hoje está vazia. Vivemos na idade do nada, conforme dito no filme brasileiro Cama de Gato, e não temos causas pelas quais lutar ou heróis em quem nos espelhar. Não temos? Ou estariam estes fora do foco da ótica juvenil?

Os indivíduos hoje carecem de grandes lideres em relação aos seus predecessores, vez que não há mais o mesmo apelo por uma causa a qual lutar por parte dos primeiros. O grande desinteresse à informação, conseqüência da alienação mundial, somado ao processo de individualização de cada um faz com que todos se encontrem (pessoalmente) cada vez menos para debater qualquer fato ou idéia. Conseqüência disso é a estagnação no campo intelectual, fazendo cada ser, dentre os poucos pensantes, sonhar e viver num passado de heróis mortos e causas perdidas.

Mas será mesmo que não existem mais heróis? Não existem causas pelas quais lutar? Penso que sim, existem tanto heróis como causas. Eles estão ai, talvez não com a mesma representatividade dos anos 70, mas estão. Então por que eles não aparecem? A questão é exatamente essa, eles não aparecem. A mídia hoje não tem mais interesse em fabricar ídolos juvenis, ela agora se empenha em vender o estilo de vida cômodo e individual. As pessoas chegam em casa e ligam seus computadores, distanciando-se do mundo sem nem ao menos se darem conta. Os “focos de resistência” na Internet muitas vezes não passam de adolescentes pseudo-rebeldes, que escrevem com floreios e frases bonitas seus textos revolucionários e depois desligam o computador e vão dormir calmamente, para viver sua vida normal e tranqüila no dia seguinte. O conformismo tomou conta de todos.

É isso então? Viveremos sem heróis, sem causas? Estamos nós fadados a escutar eternamente a mesma música de Cazuza, Ideologia, onde os heróis do personagem morreram de overdose e ele não tem uma ideologia a qual se apegar? Pense bem se é isso que queres. Se realmente preferes chegar em casa, ligar o computador e alienar-se um pouco antes de ir dormir, tudo bem. Mas depois, não diga que eu não avisei...

Ele desligou seu cmputador e foi dormir, tinha que levar sua vida pacata amanha...
 
posted by Chando, Lucas at 1:01 PM | Permalink |
quinta-feira, maio 12, 2005
fora de foco: 'Cara de Ajno'

Remechendo aqui nessa máquina me deparei com um texto muito bom que eu salvei da infernet tempos atrás:

Cortina fechada, foco de luz no centro do palco, Mário atravessa a fresta e se dirige ao público. Deixa dúvida de quem fala: o ator ou o personagem.

Tudo depende de como começa.
Será mesmo? Será que tudo depende apenas de como começa? Alguém já disse que "um bom começo é metade do trabalho".
Ora, se assim fosse, a gente só se metia onde quisesse, escolhia as pedras por onde ir pisando a vida, identificaria as situações complicadas logo no começo... e as evitaria: um encontro, um emprego, uma viagem... uma peça de teatro... um amor.

Não aconteceriam acidentes, porque os envolvidos sequer sairiam de casa... a menos que o acidente fosse em casa... De qualquer forma, todos perceberiam a tempo o que estaria para acontecer, e o evitariam.
Bastaria que a gente olhasse o começo. Começou mal? Pronto, assunto arrumado! Paramos por aqui mesmo. Adeus, e com licença. Foi quase um prazer conhecê-los.

Simples assim? Antes fosse assim.
Será mesmo? Antes fosse assim?
Ora, se assim fosse, tudo seria muito bom, muito seguro. Tudo correria bem. A gente só se empenharia naquilo que fosse dar certo: um encontro, um emprego, uma viagem... uma peça de teatro... um amor. E tudo seria muito... morno.
Se eu sair agora, agora mesmo, neste minuto, e for, por exemplo, ao café, encontrar uma mulher com quem combinei de conversar... sei que, um dia, se tudo der certo, eu a farei sofrer. E sei que também sofrerei quando essa mulher sofrer por mim.
Ora, então não vou, é claro! Não sou maluco para me meter em sofrimentos. Ela que fique ali esperando, mexendo interminavelmente seu café até que esfrie, até que desista, até que se levante e vá embora, resmungando palavrões por eu não ter comparecido. Ela que me chame de irresponsável, de aldrabão, de mentiroso. Mal saberá o favor que lhe fiz!
Mas... e se eu fosse? Essa mulher me amaria, e eu a ela. Cada um a seu modo, é claro, porque todos os modos de amar são diferentes, todos diferentes um do outro. Ah, Deus, e este é o problema... Amores não são sotaques. São idiomas diferentes. Cada amor é uma língua diferente, cada língua é um amor, os amores são incompreensíveis um ao outro. Amores diferentes se atrapalham, podem se parecer com indiferença, incomodam, confundem-se com ódio... e podem mesmo virar ódio!

— Me dá um beijo!
— Por que? O que foi que você andou fazendo?
— Eu te amo!
— E se eu fosse pobre, você me amaria?
— Mas você É pobre!
— Puxa, será que ela me ama mesmo?
Diálogo de malucos... É sempre um diálogo de malucos.
Pouco ou muito tempo depois — quem poderá saber? — fatalmente, um de nós acabará conhecendo a dor de não ter à mão aquilo que agorinha mesmo estava ao alcance. Os motivos para isso serão muitos: descaso, cansaço, desgastes... a morte.

Mas, voltando à senhora do café, se eu for encontrar com ela, se nós nos apaixonarmos e, depois, quando eu a decepcionar — sim, porque eu fatalmente a decepcionarei, seja por morrer (mesmo não intencionalmente), ou por não corresponder ao seu amor, na medida e no dialeto que ela espera — ela então me chamará... de irresponsável, de aldrabão, de mentiroso.
Sim, porque ela não terá percebido, de antemão, que quando duas pessoas se amam, nada pode terminar bem.
Eu vou?

Eu vou! Cá pra nós, eu prefiro os diálogos. Mesmo que sejam meio malucos.

Volta-se e sai por onde entrou. Enfia a cabeça de volta na fresta e continua:

E também dá tudo no mesmo... O que não dá no mesmo é o quase.

retirado de: http://www.infernet.com.br/pedidos/pedido03.html
indicado por: http://covildomanticora.blogspot.com/ -Meireles ;D
_____________________________
-Diga-me então aonde queres me ver?
-Bem longe daqui, se queres saber.
-Mas e tudo aquilo que te fiz sofrer?
-Já superei isso, não vou morrer.
-Estúpido assim, como podes ser ?
-Sou aquilo que me fizeste, sou seu ser.
-Nunca disse assim te querer!
-Nem eu, mas há de dizer.
-Melhor, mais fácil assim esquecer!
_____________________________
Diálogo:

-Oi.
-Olá, tu falas comigo agora?
-É que esta frio lá fora.
-Pensei que fosses diferente, nunca pareceu sentir frio.
-Pensei que eu fosse diferente, nunca senti antes.
-Hum...Já penso como fica?
-Não, não sei nem se fica.
-Você tem andado estranho...
-São seus olhos. Ja reparou como é vago tudo isso?
-Isso o que?
-O que falamos, não há sentido.
-Pra mim há sentido, pra você não?
-Não, não é isso, há sentido.
-Então o que?
-Não há sentido ser esse o sentido da conversa.
-Você me confunde, porque não se abre mais?
-Mas eu estou me abrindo!
...
-Desculpe, não queria ter gritado...
-Tudo bem, mas para de dizer coisas sem sentido.
-Mas não tinha um sentido?
-O que? A conversa?
-Não, o que eu dizia.
-Então ora, você dizia sobre a conversa não ter sentido.
-Não, você disse agora que a conversa não tinha sentido.
-Eu disse que o que você dizia não fazia sentido.
-Mas tem! Ah, esqueça. Não tem sentido termos essa conversa.
-Viu, estas falando sem sentido de novo.
-Mas não há sentido algum nessa conversa, tantas coisas melhores a se falar...
-Como o que?
-Sei lá, qualquer coisa.
-Você esta perdendo seus sentidos.
-Você quer dizer que eu não sinto nada?
-Você sente, não o que eu quero que sinta.
-Eu não posso sentir o que você quer que eu sinta se você não me disser.
-Você deveria sentir isso, entende.
-Ah, chega, essa conversa ja perdeu completamente o sentido da própria existência.
...
-Oi
-Olá, tu falas comigo agora?
(ad infinitum)
_____________________________
Sim, parece morangos, do Caio.
 
posted by Chando, Lucas at 10:39 PM | Permalink |
segunda-feira, maio 09, 2005
Não sei se já postei esses pés aí, mas eu gosto deles...


Às vezes não faz realmente sentido algum esperar por alguma coisa para tomar uma atitude, mesmo sem saber que coisa é essa. Melhor, nunca faz sentido. As coisas não tem mais feito muito sentido ultimamente para essa cabecinha atrás dos dedos. Nunca fizeram, mas estão não fazendo em especial.
.
Eu me sinto meio, assim.
.
"Aquele que é= Ala"
Sabiam? Acho uma ótima definição de Deus.
"Aquele que não é"
o que seria?
_______________
...
O garoto deu voltas e voltas pelo apartamento, ele estava ficando tonto. Ele detesta ser chamado de garoto, mas nunca foi mais do que isso, mesmo com todos dizendo o "quanta maturidade" e baboseiras o gênero ele nunca deixou de ser um garoto. Confuso; nunca cresceu o suficiente para entender o sentido da vida, nunca vai crescer o suficiente para tentar fazer uma asneira dessas. Quando completou a décima sétima volta ele se olhou no espelho, e re-começou a contagem. Não fazia qualquer sentido, mas para ele fazia. Ele dava uma volta na casa e olhava-se, então duas voltas e uma olhadinha, três voltas e mais uma espiadela, e assim ia até completar 25, quando começava tudo outra vez do primeiro algarismo, porque se não lhe cansavam as pernas. Ele já havia começado do mmc de um e um umas três vezes naquela tarde. Chovia; ele gostava de se olhar no espelho. Não se achava muito bonito (gostava de se ver com a cara limpa, embora se desejasse ao mesmo tempo ter mais barba), mas achava especialmente agradável ver a própria imagem a ser refletida. Ele sempre sorria; ela sempre sorria de volta. Quando se deu por conta havia escurecido.

A noite era densa, e ainda chovia. Saiu de casa com a chave sendo girada em silencio. Achava especialmente triste não ter alguém para dizer "estou saindo!" ou "cheguei!" quando girava aquela maldita chave que ele quis tanto. Às vezes ele tentava, mas não havia pergunta alguma parecida com "Aonde vai?", "Que horas volta?" ou "Te espero pro jantar?". Não mais lhe diziam para pegar o casaco, que "vai esfriar". Ele de súbito se lembrou de pegar o casaco, era grande o casaco. Era um sobretudo de lã, preto, e estava chovendo, certamente ficaria encharcado e pesado, mas ele não pensou muito nisso. Sua atenção estava toda voltada para onde iria no momento: Lugar Nenhum. Lugar Nenhum era como ela chamava o seu lugar especial, todo mundo tem um desses; não? Ele seguia para lá sempre que estava abatido, sempre só, sempre que tinha algo importante a pensar. Ele não era muito impulsivo, ou pelo menos não desejava ser, vez que todas as suas decisões tomadas com impulsividade lhe trouxeram prejuízo, nem tanto financeiramente, mais emocionalmente. Ele costumava pensar antes, sempre antes, mesmo que nunca aja um depois ou mesmo o agora, ele já havia pensado. Ele não era tão precavido, ele era mais sonhador mesmo, sempre sonhou alto demais, mas dando sempre grandes rasantes, vez por outra se espatifando no chão.

Lugar Nenhum estava vazio aquela noite, como sempre, mas grandiosamente triste. Ele nunca havia visto aquele seu habitat tão solitário. Identificava-se com Renato que havia dito que a solidão até lhe caia bem. Ele, o frio, a lua, o vinho. Sempre rufou por vinho tinto. Se tivesse tambores naquela hora rufaria pelo próprio. Lugar Nenhum estava desesperador, parecia gritar de repente, ele assustou-se, sentiu muito enjôo por ter estado ali, decidiu correr.

Durante dez minutos ele correu como um doudo foge do médico. Parou pois estava cansado, havia um tempo que não se prestava a qualquer espécie de exercício físico, e por que havia derramado um pouco de vinho em seu sobretudo. Ele nunca gostou de derramar vinho no seu sobretudo, a lã mantém normalmente o cheiro por mais tempo, e não é todo dia que se lava uma dessas vestes, alem de ser um desperdício do líquido pelo qual rufava. Ele não sabia onde estava, parecia ter corrido de olhos fechados aquele tempo todo, foi bastante tempo. Sentiu-se o que não gostava e lá ficou como um garoto indefeso e chorão, preso ao chão, com o vinho na mão e não mais muito são. Ele finalmente sorriu quando suas lagrimas junto à água da chuva, agora fina, formaram uma poça e ele viu seu reflexo. A imagem sorriu de volta e ele se sentiu levemente feliz. Caminhou um pouco, e se achou numa rua conhecida, mas não sabia como chegará lá. Esta sem qualquer noção do tempo e provavelmente caminhará muito tempo sem saber onde estava, mas ele estava lá, e o vinho acabara a tempo. O efeito do álcool começava a passar e ele começava a sentir o frio novamente, eterno companheiro de sua solidão; ele sempre gostou de frio, muito mais do que de calor, e a solidão sempre lhe caiu bem, segundo Renato.

Estava amanhecendo agora. Algumas horas haviam se passado. Ele com o frio e com a solidão, discutindo em vão, sobre uns golfinhos, longa história. Os pássaros começaram a cantar e o céu ficava mais claro. Ele adorava essas aves cantando de manha quando acordava, mas era muito melhor quando não dormia, eles quebravam o silêncio da noite; por mais que gostasse do silencio, era uma barulheira agradável aquela.

No fim, ele voltou para a casa, girou a chave e disse mais uma vez "querida, cheguei!" mas ele não tinha querida, nenhuma, escolheu errado entre algo e o amor de uma mulher. Mas ele tinha chances de errar, havia muito tempo para acertar de novo os erros do passado, coisas vem e vão conforme a banda toca, e ele sabe que a vida é um ioio de altos e baixos. Enfim, ele teve a chance de acertar, e errou, mas o que esperavam dele, ele é só um garoto. Seres humanos garotos somos todos, a exceção de alguns, que são garotas...
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à todos, obrigado.



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posted by Chando, Lucas at 7:31 PM | Permalink |

Mordida, sendo atualizado, volte à noite...
 
posted by Chando, Lucas at 1:56 PM | Permalink |
sexta-feira, maio 06, 2005
Propaganda Sutil

Ha um tempo atras me mandaram um e-mail com isso:
O_O

>Você é perspicaz o bastante para perceber qual o detalhe
>"picante"....
>O Cara que "bolou" este anuncio é O GÊNIO da sutileza e do
>marketing
>inteligente !!!!!!
>A foto em anexo é uma propaganda francesa que recentemente
>foi tema de
>muita discussão pelos maiores marqueteiros da Europa em um evento
>que ocorreu
>em Frankfurt.
>O produto anunciado é algo bem delicado: Gel Lubrificante
>(anal).
>E aí, o pessoal de criação da JW Thompson, ficou no dilema:
>como fazer
>algo que não soasse grosseiro?
>Se você olhar com atenção para o anúncio, você vai perceber
>um "pequeno
>detalhe" que tira toda a inocência da foto!!!
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Tinhamos a ideia mas você mudou os planos,
Tinhamos um plano, você mudou de ideia...
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Não tem outro jeito, Não tem outro jeito...(Blur - There's No Other Way) o.O
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Eu passei horas tentando entender a situação que acabara de acontecer. Não fez sentido quando comecei a analizar...
Ela passou e disse que tudo estava acabado, foi meiga dizendo isso. Foi simples e choroso. A relação estava então se desfarelando completamente naquele instante, ou é isso que eu vi acontecer. Foi estranho passar por aquela situação. Me senti um pouco mimado, imbecil até. Tempos não tomava um belo chute. Sempre acabava meus relacionamentos, mesmo que de jeitos dolorosos para ambas as partes, mais pra mim... Sempre foi triste ser sozinho, mas vez ou outro eu acabo me envolvendo e acontece tudo de novo, do mesmo jeito. E foi diferente dessa vez, mas na verdade esta sendo do meso jeito, e tenho medo que minhas previsões estejam corretas.
Foi um momento curioso, após eu começar a discutir a relação e me dizer insatisfeito com ela segundos depois questiono, e insito em ouvir a resposta que eu não queria. Acabo por ouvi-la. E tudo vai pelo mesmo caminho. A situação estranha ainda me é indigesta, mas eu tento superar o que foi ela para mim, aos poucos eu acho que estou conseguindo.
É algo, vamos dizer "não bom", perceber que tudo se encaminha a um final, e triste, e isto é o não quisto por mim.
Eu passei horas tentando entender a situação que acabara de acontecer. Não faz sentido agora tambem.
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Não, isso não foi um sim ou não.Foi uma reflexão apenas.
A qualidade dos mes textos caiu muito nos ultimos dias.
Não aguento mais nada. Estou bem, mas o alcool é nessessário à esse corpo.
Vou sair hoje, estarei no bambus, estarei bebado, voltarei a ser o chando. Não o lucas, o chando. Quem me conhece a mais tempo entede a diferença básica entre a personalidade dominante, ou não.
 
posted by Chando, Lucas at 8:43 PM | Permalink |
quarta-feira, maio 04, 2005
Titulo do pos: Eu quero ser Jim Morrison.

... E o Cazuza, e o Chaplin, e o Fred Mercury, e o (quem mais?)...
Cara, que pilha, vi agora! O Iuri esta na capa do caderno de Vestibular da ZH de hoje, quarta feira, quatro de maio!Sério, ele até tem o espetacular numero de duas (eu disse DUAS!) falas na primeira página. E o guri obteve exatamente 654 pontos, o suficiente pra passar em tudo na ufrgs, menos medicina! Ê garoto sô!... Baita guitarrista crânio.
Ta, agora que já me despilhei e descarreguei meu êxtase temporário e euforia localizada (sim, estou enrrolando) digo-lhes que tem show da mostarda dia 20 na festa do Pedrinho, ex-baxista da mos, e dia 21 no Tear, mais tarde mais informações...
Bom.
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Os humanos precisam de companhia de outros seres, precisam sair de casa, ver pessoas, estar com alguém, tomar uma cerveja, comer um xis, um sorvete, sair com o cachorro, gato, familiar. É necessário, pois a solidão pode ser triste, amarga, depressiva, dolorosa e bem monótona. Um homem sem alguém pode deixar a barba descuidada, começar a beber, ter uma aparência maltrapilha, perder amor próprio e muito mais... Faça companhia a alguém hoje, você estará se ajudando a ser feliz.
Os humanos precisam de momentos sozinhos, precisam ficar em casa, não ver pessoas, estar sem ninguém, ler um livro, ouvir uma musica, apenas caminhar... Esses momentos devem existir para que possam pensar, refletir, escrever, saber, apenas para que existam. Eles são bons e gostosos. É muito bom poder olhar um pouco para dentro de si de vez enquanto e ver o quão bonito você pode ser. Apenas saber que existe algo dentro de si já é algo e tanto, muitas pessoas não passam de cacas vazias, sem qualquer conteúdo realmente preenchente. Não há casos assim ao seu lado?Não. Tem certeza? Mesmo? Bom, então talvez você mesmo seja o caso... Experimente uns minutos sozinho no silencio hoje, você estará fazendo um bem a humanidade e a si próprio.
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Obladi, Oblada, live goes on...
Bando de gente douda essa que respira sabe...
Os que não respiram mais são bem normais...
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A felicidade tem um preço. Ter sentimentos. Ter sentimentos para ter felicidade obrigatoriamente faz um individuo ter tristeza também. E raiva, e conflito, e desespero, e solidão, e remorso, e arrependimento, e, bom, acho que já foi o suficiente.
Hoje fiz a barba, não fazia desde o dia que eu tinha namorada (para os desinformados, eu não tenho mais desde sexta). Eu gosto do meu rosto sem barba, eu tenho amor por mim quando vejo meu rosto sem barba, até me vesti descentemente, parei de andar maltrapilho, e eu estou sem beber até agora. Isso mesmo, eu estou sem muletas.


E eu gosto de Verde, ouviu bem VERDE.

O.o
 
posted by Chando, Lucas at 10:23 PM | Permalink |