!DOCTYPE html PUBLIC "-//W3C//DTD XHTML 1.0 Transitional//EN" "http://www.w3.org/TR/xhtml1/DTD/xhtml1-transitional.dtd"> Sugira um nome
quinta-feira, maio 19, 2005
Olhos.

Números

-Todos os dias 50000 pessoas morrem de fome no mundo
-A cada 3 minutos acontece algum acidente de carro grave no brasil.
-Só no estado do rio grande do sul uma criança é abusada sexualmente a cada 8 horas.
-Pouco mais de um terço de todos os países do mundo estiveram envolvidos em conflitos violentos nos ultimos 15 anos
-No Brasil 1 a cada 4 meninas srá violentada antes de completas 18 anos.E com os meninos essa numero é de 1 a cada 6.
-O País que mais possui diamantes em suas terras(Serra Leoa) é o pais mais pobre, mais sofrido e de menor índice de IDH do mundo(Parece Justo???)
-Atualmente uma mulher é estuprada a cada 2 minutos no mundo.
-2,94 MILHÕES de pessoas são mortas todos os anos por causa da violência.Desse número 49% são suicidas,32% são mortos por homicídios e 19% são mortos de guerras.
-Dos cassos de estupros registrados 28% são causados por namorados e maridos e 5% por outros parentes
-5,4% das mortes no Brasil são assassinatos
-Vamos parar por aqui...A lista pode ser interminável....

Retirado de:

http://www.victor-montanha-mayer.weblogger.terra.com.br/index.htm

Apenas algo para ficar feliz...
-

...........|""""""""""""""""""""""""|\|_
...........|................POLAR!........|||"|""\___
...........|________________ _ |||_|___|) ]
...........!(@)'(@)""""**!(@)(@)***!(@)''

isso é realmente nessessário?
não, eu quis botar o caminhão bonitinho ai apenas
-
Sete anos

Apenas diga o que pensa
Então não me procure mais
Diga apenas a sentença
Volto pra barra de meus pais

Foi quando tinha sete anos
Que descobri o que é amar
Foi sem querer e por engano
Com muito medo de errar

(ritmo vai e volta)

A minha vida eu que guio
Me diga algo inesperado
A solução de dois caminhos
Caminhos do desesperado

Aos sete anos tive medo
E já estavam separados
As minhas coisas meus brinquedos
O meu destino e o meu passado

(ritmo vai e volta)

E a jornada de problemas
Esta por começar apenas
Complicações já são dezenas
Mas as palavras são pequenas

O mau cachorro morde forte
O bom que morde e sacode
Aquele tom que diz que não pode
O que me resta é o 'pé de bode'

(ritmo vai e vai...)
Música pronta, TODA pronta.
-
Sim, eu fiz uma música, até bateria e rolos de bateria, e isso veio agora. Tipo: 'Plim'.
E ficou "trilili de boco loco" o ritmo. Uma parte dele (ritmo) eu já tinha antes.
-
Eu preciso dormir mais. E de mais memória. E de um metre particular. E de cordas de nylon para o meu violão. Eu comprei cordas de aço por distração, agora eu toco nele com cordas de aço, mas tenhu que deixar a afinação em dó para ele não envergar o braço da viola do zé mané. Eu ponho ele em mi pra tocar, é melhor, ele em dó fica estranho.
-

O homem dela

Entrou como entra um ladrão pela porta dos fundos. Se a mulher soubesse que tinha passado a noite fora bebendo lhe arrancaria... É, aquilo. Ingenuidade achar que ela não acordaria. Ingenuidade pura. Era ingênuo. Ela acordou.
O que você fazia chegando em casa essa hora, ela indagou. Ele fingiu-se rápido de sonâmbulo, enquanto pensava em algo para dizer, que não fosse a verdade, somente a verdade, nada alem da verdade. Ela o sacudiu. AAAH, gritou e pulou, dando nela um grande susto. Ele cai no chão e poe a mão na cabeça. Você não se sabe que não se acorda um sonâmbulo!
Ela sabia, mas sabia também q ele não era sonâmbulo. Havia seis meses que estavam juntos e ele nunca mencionou nada sobre ter tido um caso sequer de sonambulismo na vida inteira, redonda, achatada nos pólos. E ela nunca presenciara um.
Você anda bebendo de novo! Ele disse que não, que tinha mastigado dessa vez. Não sabia ao certo porque, mas sempre bancava o engraçadinho, mesmo em situações críticas. Ela jogou-lhe um copo na cabeça, o copo que ela tinha bebido vodka com guaraná esperando ele chegar, até as quatro e meia. Doeu.
É a quarta vez essa semana que você chega bêbado em casa. Mas hoje é segunda, ele respondeu, e eu estou sóbrio. Ela ficou mais enfurecida. Ele sempre fazia piadas infames. Elas em geral não eram boas, mas ele continuava, mesmo falando para atirarem em sua testa depois de ninguém rir. Ele não falou desta vez, ela já tinha feito isso.
Começou a escorrer-lhe sangue pela face. Nada de muito grave, mas foi o suficiente para deixá-la em pânico. A meu Deus! Você esta sangrando! E foi tudo culpa minha! Que tem Deus a ver com isso tudo, pensou ele? Achou melhor não fazer a piada. Estou sentindo uma tontura, disse. Ele caiu. Ela caiu. Ela juntou-lhe o corpo e levou-o para a cama, cobriu-lhe os pés, buscou algodão, gaze, esparadrapo, álcool, água oxigenada, mertiolato e mais umas substancias não identificáveis. Ela começou a limpar e ele perguntou, abrindo os olhos, para que tudo isso? Nosso filho caiu da bicicleta? Nós não temos um desse, seu bobo, respondeu ela, rindo do imbecil que amava. Não? Já pensou em fazer um?
Ele a agarrou e jogou para o outro lado da cama de meio-casal, porque a de casal era cara e alem disso não cabia nas suas dependências. Pare seu idiota, deixa eu cuidar de você, você vai sujar todo o colchão de sangue! Ela esperneou um pouco, ele a segurou firme. Eu limpo depois, alem disso, você também sujou na sua primeira vez, lembra? E foi bem mais que algumas gotas...
Ela sabia que ele não limparia nada, que ela teria que lavar tudo, e ainda estar de pé às oito horas, como secretária de cabeleireiro. Não se importou nem um pouco com isso. Não se importava com nada quando com ele, daquele jeito galante, e palhaço, e extrovertido, e abobado. Ele era dela, só dela. Ele mordeu-lhe os lábios, deu-lhe um beijo em sua maçã e disse-lhe que a amava. Pingou um pouco de sangue dele nela, no canto do lábio esquerdo. Ela disse que ele não a amava, que só dizia aquilo porque era cômodo ter alguém para transar quando chegava em casa, cansado, alguém que cozinhasse para ele, lavasse para ele, deixa-se a casa em ordem e... Ele a interrompeu com um longo beijo. Sim, isso tudo é verdade. E se é verdade, é o que eu chamo de amor então.
Então se lambuzaram em prazer... Depois disso ele começou a roncar. Bêbado inútil, ela resmungou com os olhos vidrados de paixão e com um sorriso maravilhoso estampado em sua cara. Fez o café, deixou em cima da mesa, colocou o despertador para a hora que o seu 'Don Juan' acordava para ir para a divisão, perto das dez da manhã. Deveria chegar as 11 no trabalho, que era perto. Ele se arrumaria rápido, ela pensou sorrindo. O café tinha bolachas, leite, ovos mexidos dentro de um cacetinho, e outro cacetinho com margarina e mel. Coberto de mel. Ele gostava, ela sabia. Ela estava atrasada, ia saindo as preças, lembrando que deveria lavar o colchão à noite. Antes de sair deu uma última olhada em seu alcoólatra preferido. Um homem, de barba rala na cara, deitado de bunda para lua, de samba canção de bolinhas verdes, fundo branco. Roncava pouco agora, já havia parado de babar, mas o travesseiro ainda estava úmido. Deu um último suspiro, foi saindo, não sem antes dizer suas últimas palavras.

Bobo.


-
quê?
eu tive vontade de escrever...
Eu fiz tudo agorinha
=)
 
posted by Chando, Lucas at 3:59 AM | Permalink |