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quinta-feira, junho 16, 2005
Não sei porquê.
"-Na verdade, troquei uma existência plena por um salário de fome e comida em caixinha. O amor, o convívio com os amigos, as tardes de sol: Tudo virou lenha. A vida foi reduzida ao eterno ir e vir do trabalho para casa. Oito horas no batente, mais duas no engarrafamento. Uma hora brigando com a mulher. E uma restante para comer, cagar e tomar banho. Isto é um dia padrão em minha vida.
-E vai ficar pior."
Malvados
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Eu finalmente assisti "Diários de Motocicleta". Bom filme, chegou a tocar. Tenho estado mais emotivo, não sei por quê. Deve ser a Lua. Antes eu não me emocionava tanto com filmes como hoje. Ainda vai haver algum que me fará chorar.
A talvez tenha show dia 16 de juLho, no Arsenal. depois de amanhã confirmo.
-
Roger

Roger era uma menino simpático. Sabe aquelas pessoas sem muitos atrativos que você diz que são muitos simpáticas? Roger assim o era.
Tinha 19 anos e estava no terceiro semestre de engenharia na federal. Tinha amigos razoavelmente normais, monótonos até. Fora batizado como Rogério, mas nunca gostara do nome, que era de um tio dele que vendia computadores em uma loja de informática. Para todos que o conheciam, se chamava Roger.
Roger ia raramente as festas da engenharia, se sentia sempre meio deslocado em meio a pessoas. Em uma festa Roger conheceu Helena. Elena cantava no palco, em uma bandinha desconhecida, como segunda voz. Ela cantava bem, ams o que mais chamava atenção de Roger era seu corpo.
E se Helena devia se orgulhar de algo, era de seu corpo. Uma formosura, seus cabelos morenos curtos ressaltavam seu decote de uma meneira exótica e diferente. Tinha ela belos seios, uma curva de quadris simplesmente divina, coxas fartas e lindos pés. Ela usava sandalhas para dançar. E como eram lindos seus pés.
Naquela noite, Roger percebeu que nunca a teria. Tomou uma decisão, provavelmente a mais importante de sua vida, uma decisão que mudaria o curso do seu rio completamente. Naquela noite, Rogério Benedirot Almeida se enforcou no meio de uma festa da engenharia. Ele desitiu.
Helena devia ser mesmo bonita...
-
Eu realmente não sei porquê isso acabou assim.
Isso não cabe a mim.
Meu pai é pirilim.
Minha mãe, Jasmim.
Meu cérebro arlequim.
Meu colapso, pequenim...

 
posted by Chando, Lucas at 12:17 AM | Permalink |