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quarta-feira, junho 01, 2005

Essa foto é do Opinião, daquele show da mostarda que teve lá. Foi muito bom fazer o show. Eu adorei a foto.
Mostarda Cenozóica (só eu escrevo com assento, o resto dos guris não por preguiça ¬¬) é a banda na qual eu canto, e sim, eu sou a pessoa de torso nu e saia nas fotos =D
A Mostarda tem show dia 11 no Kant bar, Coruja de Minerva. E talvez dia 16 no Arsenal. Shows shows.
Possibilidades(apenas possibilidades, por enquanto):
+ Show da mostarda em agosto no dissonante/ex-croco;
+ Músicas com teclados e um tecladista tocando o teclado nas musicas com teclados.
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As mãos do velho estavam secas e murchas, e ele estava cansado. Não havia mais graça naquilo, ou em qualquer outra coisa que lhe viesse em mente. Não lembrava do seu último momento realmente divertido, nem de muitas outras coisas. Sentia-se estranho em um mundo estranho. Sentia-se o único nativo em um mundo de extraterrestres. Analisava o resto a sua volta, como faz um exobiólogo. Era tudo estranho. Não havia padrões parecidos com os dele em parte alguma, as coisas simplesmente não faziam sentido, mesmo para alguém com a experiência dele. Talvez ele ainda precisasse de mais tempo, talvez de dez vezes mais experiência. Mas ele não tinha esse tempo. O tempo corria contra ele, sempre correu, suas mãos de velho já estavam secas e murchas. Ele definitivamente não esperaria mais.
Ele parou, sentou-se na poltrona.
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O jovem assustado assistia aquele espetáculo de agonia e tédio. Um homem idoso, sorrindo, em uma poltrona de veludo verde, sentado, pensando, babando, batendo os dedos da mão direita no braço da poltrona, intercalando, cruzando e estralando-os. O cabelo grisalho penteado para trás, rente ao coro cabeludo. Não havia sinais de calvície nesse ser, até mesmo um pouco de cabelo comprido se estendia atrás de sua nuca. Era um cabelo bonito, que certamente foi mais grosso e crespo quando jovem, mas agora estava mais liso e fino, provavelmente a velhice. Os dentes eram quase perfeitos, exceto por um pequeno desarranjo da arcada de cima com a de baixo, que era levemente entortada para esquerda. As sobrancelhas espessas expressavam um misto de sabedoria e loucura, juntamente com o sorriso estrábico. Os olhos claros pareciam cegos, mas eles ainda enxergavam muito bem. Os dedos estavam magros, assim como as bochechas. Os ossos apareciam levemente saltados. As pálpebras, cansadas, estavam esforçando-se para se manterem abertas, os olhos estavam sempre ativos. A respiração era lenta e custosa, mas ocorria de tempos em tempos. Um toque de maldade nos olhos do velho, como se ele soubesse o que havia acontecido, como se soubesse realmente sobre quase tudo, como se soubesse do mal existente em tudo e todos, e como despertá-lo. Ele não parecia muito maligno depois de alguns instantes. Esta sereno e doce, parecia uma criança, bem boba, na aparência. Esperta, no entanto. Parecia uma criança bem esperta que se fingia de boba, assim ganhava mais. Isso era maldade? Não parecia. O velho olhou diretamente para o jovem. Ele piscou. Deuses, ele piscou! Ele se aproximou do jovem. Rápido demais para qualquer reação. Ele estava ali na sua frente, não havia tempo para nada. O velho chegou perto e sussurrou no ouvido do jovem. Quanto tempo mais você vai ficar olhando esse espelho?

Os velhos me pareceram o mesmo velho, embora inicialmente não fossem.
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Estou desgastado demais.
Amanhã eu falo contigo, e contigo também e até com vocês, mas não hoje.
Preciso de repouso.
Eu sou muito narcisista, mesmo.
Sono.
Vou jantar com meu pai, afinal, é só uma vez por semana que eu vejo ele direito, e é hoje!
Há, um mosquito a menos no mundo. Meu qaurto esta cheio, deixei a porta aberta, que burro sou.
O forno esta quente.
 
posted by Chando, Lucas at 1:50 PM | Permalink |