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segunda-feira, janeiro 23, 2006
Cotidiano?
A internet rápida voltou com o modem novo que meu pai teve que comprar. Porque o outro era um cú, tinha que ir até SP pra trocar, e destrocar de novo, e não configura direito. Nunca comprem pela internet o modem que o terra oferece quando acinar o terra banda larga. Não vale.

Familha:
Vô ainda lá. É mais ruim de pior a situação do que achava-se. Ele fez cirurgia em 93, pra subistituir veias e tal. Duas pontes de safena e uma feita não com a safena, mas com uma mamária. Essas coisas tem duração de dez a quinze anos. Treze tá bacana né?
Então, a feita com a mamária tá uma belezinha, nem gordura tem, ou pelo menos nada que eu também não tenha nas minhas. Já as feitas com a safena... uma está com 100% de obstrução e a outra 90%. Sério, sem brincadeira. CEM!!
Agora tão vendo o que se faz num caso desses. Soluções: 1) Põe "uns troços lá" que vão alargar "as aveia" por dentro pra deixar passar as coisa e quem sabe desintupir. 2) Faz novas pontes, seja de gangrena, safena, safada ou o que for.
Problemas: 1) Poxa, as veias do véio (trocadilho não intencional) já têm 75 anos de função. E é aquela coisa de função de italiano, ainda se fosse baiano! Daí ja viu né? Põe alargador na orelha de Buda pra ver o que acontece... 2) Poutz, foi um ânus fazer as pontes na outra vez. É um trabalho do cão! Tem que cerrar o peito (o externo sabe? aquele osso duro 'de roer' que junta as costelas) abrir o velho ao meio, afastar 'as custé' e custurar, colar, esticar, mascar e fazer bolinha com veias tiradas de trás do joelho, das mamas, do dedão encravado. Fora tirar veia de tudo quando é lugar que seja capaz de substituir as substituições.

Isso é o velho, mas a situação toda é deprimente. O povo todo reunido lá, sentado sem fazer nada ou conversando. Foi legal os parabéns deles por eu ter passado. Tá que eu tive que resistir a tentação de largar um "Não vai infartar hein, velho!". Conservadores as pessoas nas tradições, pelo menos meu pai é um bocado quando eu estou com 'os outros' parentes. meu vô falou um pouco dos tempos dele na faculdade de engenharia e sobre as várias figuras que ele conheceu, seja como estudante ou professor. Histórias boas. Senti que tinha um vô até, daqueles que conta histórias boas. Várias que eu nunca havia ouvido, é bom, normalmente ele repete as mesmas sempre, eu me seguro muito pra não completar a frase.
Mas daí começou a chegar outros e falar de doença e tal, e outras coisas, e cortaram o meu barato de ouvir o velho. Fiquei horas quase dormindo naquele hospital.

As sete ou nove eu não aguentei, peguei um ônibus e fui para a casa do iuri, autor do Mamãe ama meu revólver e fiquei lá de conversa com ele e a irmã Morena. O nome dela é Morena mesmo, e educá. Ela é linda e tals, não tem quem não ache. Depois ainda chegou o pedro e o fabrício e a noite rendeu, depois eles foram embora e continuou rendendo e aquela coisa toda. Dormi na sala, tomei chimarrão com a mãe dos dois Silvia e o Mustáfa. Depois vim pra casa.
 
posted by Chando, Lucas at 1:33 AM | Permalink |