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domingo, novembro 20, 2005
here we go...
Bom, eu prometi, então conto como foi o show:

Os Fatos:
Deixaram pra premiar o 'rei e rainha' dos colégios que também aconteceram na noite antes do nosso show, e o cara demorou mais do que devia. Bandas (mais de uma) de um festival menor que teve antes atrasaram e/ou criaram caso. Isso tudo consome tempo que quem organiza o evento não tem. então...
Nos primeiros 13 ou 15 minutos, o show tava esquentando.O único ruim dessa parte, que continou na 2ª parte, foi que nós não nos ouviamos, os equipamentos que funcionaram tão bem segundos antes na outra banda não estavam funcionando as mil maravilhas. Depois cortaram nosso som, os microfones e tal. O DJ botou um rap. Era para saírmos do palco, não fizemos isso. O combinado era meia hora de show. Falamos com um cara, sem sair do palco. Iamos ter mais 5 minutos. Era pouco, estávamos na metade do repertório (que já haviamos crnometado com exatidão e fechava muito bem na meia hora nos dada), mas foi o que se pode arranjar. Tocamos mais uma própria entre as mais conhecidas, 'razão do egoista', e iamos tocar a 'nova' (que passou a se chamar 'Dois de novembro', já conto o porque) e fechar com 'Hate to say i told you so'. Tocamos razão, muito rápida, menos de dois minutos. Tocamos Hate to say, pq nao fdava tempo pra nova, eu queria fechar com a nova, e se deixassem tocavamos a cover. Não me deixaram, não ia perder tempo discutindo com a banda no palco, seria um ato ridículo. No finalzinho da música, tem uma parte que fica só o baixo por uns segundos. Nessa parte resolveram desligar os microfones enquanto eu cantava, e não religar quando a música ficava agitada nos últimos 10 ou 15 segundo.

Resultado:
Ricahrd começa a pular com o baixo, bate em pedestais que caem, eu derrubo o meu, também sem querer, mas impulsionado pela raiva. Meu microfone vai ao chão após constatar que ele não mais funcionava de jeito nenhum. Eu grito os ultimos versos com raiva estampada na cara mas alto o suficiente para que alguns perto do palco ainda ouçam, e com certeza quem conhecia a música podia ler nos meus lábios. Isso é, se tivesse luz, porque cortaram a luz também. Não lembro se chegaram a botar ao menos ela de volta naquela hora, mas parece que sim. Enfim, saimos deposi dos cortes fulos da vida de um show que tinha tudo pra ter sido maravilhoso, com estréia da música nova e a banda bem como estava. Chingamos, perguntamos, e tudo mais, no fim de tudo, nada sabemos do porque do real ocorrido, ou quem deu a ordem pra nos 'desplugar'. Embora esse ultimo tenho quase certeza que foi o produtor da fresno. O richard ou o tavinho confirmam depois. Isso nos leva as suposições.

Suposições:
1- O tempo era curto, e a Fresno tinha que tocar no horario deles, então resolveram que nosso show seria um bom show pra 'fatiar'.
2- O equipamento parou de funcionar bem para que apenas a Fresno e os 'amiguinhos'(ver abaixo) tivessem um show realmente bom, e só funcionou no primeiro show porque eles tinham que testar pra ver se funcionava tudo direitinho, sem problemas para os queridinhos.
3- O produtor da Fresno está lançando Keepers, My sound e/ou Abril (fato, só não lembro qual ou quais bandas ao certo), que tocam a mesma coisa que a Fresno. Por isso, aquilo tudo de o nosso show ser ruim e o deles sair tudo bem. E de nos fazer passar por 'uma banda rebelde'
4- Talvez só um grande mal entendido. (Esse é para os otimistas, mas se foi só isso eu sou uma gaivota).

E isso é o que digo de como foi.

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Mas, apesar de tudo, a noite rendeu alguns momentos dignos de nota, três especias graças ao Richard. À destacar:

-Antes do show, com todas 'rainhas' no palco, o Ricahrd se vira para a banda apontando para as ditas e fala: Nossas gruppies!!

-Após o primeiro corte, "pessoas que gostam de música rap que não é rap de verdade e sim obsenidade" dançaram o tal rap da moda. Quando cortaram o fim da música para voltar-mos a tocar, eles ficaram brabos e nos mandaram àquele lugar com suas bocas mal-lavadas e seus dedos com falta de orifícios a qual colocar. O Richard, categoricamente, chega no micrfone e fala algo como: Pô, agradecer a vocês aí (apontando para os ditos), um beijo na boca de vocês.

-Após a grande evento saimos do lugar amaldiçoado. Alguns queria até bater nestes humildes músicos que apenas faziam cumprir seu acordo de tocar o tempo correto. Quem? Os que 'levaram um beijo na boca'. Isso não é importante. O importante é que depois fomos ao Habbis, que fica perto, para satisfazer nossas barrigas cansadas. Daí a ídeia do mesmo gênio: Vamos falar que alguém tá de aniversário, agente ganha um bolo bonitinho. Fizemos, fui o escolhido.
Chegam depois de um tempo os garçons na mesa de dez pessoas com um bolo de mentira azul cantando parabéns a você. O lugar lotado as 3 da matina (mesmo) acompanha em unísono. Eu finjo surpresa, depois me faço emocionado, e por último, após pedirem, subo na cadeira e começo um discurso, para todo o habbis ouvir. "queria agradecer aos meus amigos que fizeram isso por mim...(quase chorando)" e tal e coisa e os caras de uma mesa me cortaram, eu sentei, dai gritaram (o lugar todo um unísono de novo) "beija! beija!" E o Richard tascame um beijo na bochecha direita. Momento seguinte, o lugar todo gritando "viado! viado!". Confesso que foi divertido.
Para constar, meu aniversário é dia 12 de outubro, dias das crianças, mas o pessoal do Habbis não precisa saber disso...

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O dia de hoje: Acordo, dores. Fico sabendo mais sobre a idéia Straight Edge, que confesso não conhecia. Heis o link de um bom FAQ pra quem não conhece nada sobre isso. Ainda em tempo, vi dois filmes:
-Kill Bill 2: Bom, ainda não é pulp fiction e ele nunca vai fazer nada como aquilo outra vez, mas ainda sim um ótimo filme.
-Constantine: Melhor que bom. Adorei o filme. Sem comentários, meu queixo aberto nao me deixa falar sobre o filme.
E ainda fiz um bolo de chocolate e bolinhas de queijo, muito bom se alimentar disso. Domingo pretendo ir ver o Vitor Ramil no teatro são pedro, às 6 da tarde, espero acordar à tempo. Vou dormir agora.

PS: Não tenho compania, se alguém estiver afim de ir, diga. =)

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Ainda em tempo, do Mamãe ama meu revólver:
"Tem músicas que fazem tanto sentido de repente; falam tudo que tu queria falar;dão vontade de cantar bem alto, de berrar pra todo mundo ouvir,de sair correndo por uma campo deserto ou por uma avenida movimentada ,desviando dos carros, mesmo que sejam músicas calmas; dão vontade de se encolher num canto, se abraçar em alguma amigo que tu não ve faz tempo; que te dão vontade de obrigar os outros a ouvi-la, pra que tu não tenha que falar; dão vontade de chorar e rir ao mesmo tempo, assim , bem cínico..."
Realmente, tem músicas. Dão vontade de fazer tudo isso, e mais. Por isso me apaixonei por ela. A música.
Quem sabe - los hermanos
 
posted by Chando, Lucas at 4:28 AM | Permalink |