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sexta-feira, fevereiro 23, 2007
Back home.
Então era uma bela quarta-feira no início de fevereiro quando, num surto de intromissão, eu me convidei a viajar com o Gustavo. Tudo certo com os pais dele, tem lugar no carro, fala com pai, pega dinheiro, faz as malas, saímos a meia-noite, oquei, te encontro aqui as onze, se despede da mãe, saímos. Viagem tranqüila até Florianópolis, na qual eu babo no travesseiro.

Lá fizemos um zilhão de coisas, desde conhecer uma argentina e uma brasileira que são amigas de infância a nadar temporariamente nus numa praia semi-deserta, passando por passeios de barco, visitações a ilhas, churrasco com a parte da minha família que mora lá, canastra com o avô do Gustavo. Muitas coisas foram feitas nos quinze dias que lá passamos, heis algumas dignas de nota:

Paraglider: muito bom voar e ver lá de cima boa parte da ilha, bem como aterrisar em outra praia e voltar de carro com o irmão do meu instrutor de vôo. Não é a maior adrenalina do mundo, porém é muito gosto e tranqüilo, e uma soneca naquela altura realmente seria um feito magnífico.

Quadricíclo: divertido andar nessas motos de quatro rodas, tanto na estrada quanto na areia. Realmente da vontade de ter uma pra andar na cidade, apesar de não serem muito rápidas. Extremamente fáceis de pilotar e divertidas.

Mergulho: horrível de respirar com aquilo. Sem nenhum treinamento anterior, tendo que aprender já no mar, realmente não é muito bom. O mar agitado com as ondas batendo aumentam o nervosismo de não se poder respirar nada pelo nariz e ter que morder aquele troço na boca pra respirar. Depois de conseguir, porém, é ótimo. Quase toquei uma tartaruga marinha enorme, cheguei bem perto de um cavalo marinho e vi vários peixes interessantes e aquela coisa toda. Só não consegui tirar foto embaixo da água porque aumentava muito à adrenalina e eu não conseguia respirar direito. A pior coisa do passeio ao fundo do mar foi, no entanto, à volta. Uma hora e tanto de barco para voltar à praia, e eu sem protetor solar na careca, dormindo fora do toldo do barco. Queimei legal minha cabeça, mas tudo bem.

Mas sim, eu fiquei careca! Não, eu não virei um monge budista (embora entrar para o templo budista da cidade de Três Coroas seja realmente entusiasmaste o fato dos monges usarem hábitos laranjas é igualmente desestimulante), nem tive qualquer tipo de câncer ou fiquei repentinamente calvo como meu avô. A história é que eu queria encurtar um pouco o cabelo, e fui cortar numa cabeleireira chamada Beth, lá em Canavieiras, praia de floripa. Ela simplesmente tosou meu cabelo e me deixou com um topete na frente, ignorando completamente meus pedidos e uma foto minha de um tempo atrás dizendo “eu quero assim ó moça, assim!”. Claro que fiquei fulo da vida, e então dias depois eu vi o DVD do R.E.M. Daí já viram o estrago. Pensei que teria de ficar careca pelo menos uma vez na vida, raspar a cabeça total, só pra ver como ficaria mesmo. Decidi e cortamos ali, eu, o Gustavo e o Vini, irmão do Gustavo. Os guris cortaram meu cabelo bem curto com a tesoura e depois passamos gilete na cabeça inteira. Foi bem divertido e rendeu boas risadas, e apesar de ficar feio, depois de um tempo todos se acostumaram. O frio na cabeça algumas vezes foi chato, mas era só quando batia um vento mais forte ou à noite. O que me consola é que agora ele cresce novamente, em passos lentos em direção aos cachos de tempos mais dourados.

Ainda comprei dois chapeis e um cajado de arte africana maravilhoso, embora de utilidade duvidosa. Comi muito, bebi muito e descobri uma ótima caipirinha, além de tudo ainda joguei xadrez com um argentino quase que profissional (irmão da argentina acima citada). Li uma boa quantidade de livros, incluindo o PORRA, de um autor que não me recordo, mas que o Gustavo deve dizer a seguir, visto que o livro que compramos juntos ficou para ele no final.

Cumpridas minhas obrigações de informar a todos sobre minhas proezas na grande viagem, poderemos voltar com a programação normal do blog.
E, como podem ver na coluna lateral deste blog, atualizei o lapenna.

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Já pensaram na magnífica idéia de vender elefantes como animais domésticos em algum shopping? Bom, eu e o Gustavo já, é um projeto que temos em mente para quando formos ridiculamente ricos e excêntricos, fomos iluminados pela genial mãe dele tempos atrás com a brilhante idéia de vendê-los ainda filhotes, pois ocupariam menos espaço na loja e a família poderia também acompanhar o crescimento passo a passo. Vai dizer, é ou não é lucro garantido?


 
posted by Chando, Lucas at 4:23 AM | Permalink |