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sábado, agosto 27, 2005
suspiro...
Nossa, isto aqui está morrendo, eu nunca atualizo...
Vamos injetar um sopro de vida aqui.
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Desculpem todos aqueles que tiveram vontade de ir ver as apresentações na Casa de Quintana Mário Cultura (:P). Eu sou um tapado e não disse hora ou auditório da apresentação. Mas ela foi boa e divertida. Assim como o pseudo acústico. Eu e o richard compramos um violão elétrico antes do show, porque estavamos precisando de uma música do Bloco Do Eu sozinho. Acontece que decidimos comprar o CD. Quando voltamos para o lugar nós tinhamos um violão elétrico. É, não faz o menor sentido. Eu sei disso.
Depois disso tudo os pais do richard foram para a casa deles com todos os violões (três. O meu, o do richard que não era dele e sim o do irmão, e o meu e do richard). Eu fui no show Los Hermanos. Foi ótimo, eu fiquei bem na frente, o Amarante olhou pra mim e dirigiu-me um sorrisinho quando eu berrei "XILOFONE!!!". Pelo menos eu acho...
Foi muito bom mesmo o show, afu assim.
Eu não durmo mais. Não é que eu não durmo. Eu durmo descentemente uma vez a cada quatro noites. No resto das noites eu durmo duas horas, quatro no máximo. Eu também não consigo parar de pensar um minuto sequer. Longa história. Eu entendo. Ou nem isso. To falando sozinho.
Fui nada mais que razoavel nas provas trimestrais do colégio. Um pouco mais na verdade, meus colegas gostam das minhas noteas, apesar destas não serem excelentes, ainda são melhores que as deles. E acima da média. (embora a média seja medíocre e pópópó...)
Se terça foi um dia de completa euforia, quarta doi um dia de vazio existencial completo. Mas já passou. Ou não.
Tenho me questionado muito sobre mim mesmo e não tenho entendido mais lhufas. De repente eu viro uma mariposa ou uma espécie de lagarto.
o.O
Tento escrever ou desenhar. Sai alguma coisa. Qualquer dia eu poosto aqui...
 
posted by Chando, Lucas at 5:25 PM | Permalink |
sábado, agosto 20, 2005
Estou com saudades do palco...

Mas terça eu mato ela. Show mostarda acústico e 'disquetes' de teatro para apresentar na Casa de Quintana Mario Cultura. Mais ainda show Los Hermanos à noite. Vai ser um dia produtivo. E eu mato ela a facadas.
Tudo estaria ótimo não fosse isso cair no meio da minha semana de provas. Mas eu nunca fui muito estudioso mesmo.
Festi-cine-grama foi bacana. Muito bons os filmes. Adorei o curta "Entre quatro paredes" (ou era outro?). Ótima trilha sonora. Todos que eu vi foram bons. A linha tênue humano-animal no tal curta é muito bem explorada.
Coisas muito boas aconteceram essa semana. Semana muito boa essa. Estou fazendo exames adoidado. Nem tanto, fiz um segunda 'EletroEncéfaloGrama' e um de sangue quinta (que vai ver como ta meu fígado :P ) e faço uma Tomografia amanha de manha. Vamos ver o que dá né...
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Diga eu te amo sem ser clichê:
  • Eu sinto prazer estando contigo
  • Tu é a razão da minha existência
  • Me pilho por estar contigo!
  • Aaaaaaaa, eu quero te fazer feliz
  • Sabia que você me cai bem?
  • Eu adoro te ver nos meus dias.
  • Você mora no meu coração
  • A tua compania é agradável ao extremo.
  • Teu gosto é muito bom, estou com saudades de experimentar...
  • Quero dançar contigo sobre a luz da lua cheia.
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[Espaço reservado para patrocinadores]





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Então é isso, até amanhã. Ou depois.
 
posted by Chando, Lucas at 11:14 PM | Permalink |
domingo, agosto 14, 2005
A missão...
Fiquei sem net um tempo...
Mas volto agora.
Acho que vou participar no festival de bandas do colégio esse ano. Eu, minha guitarra e minha versão de Eu sei que vou te amar.
Sério, muita coisa essa semana.
Muita coisa ruim.
Depois eu conto, ou não.
Só sei que hoje é dia dos pais e eu vou comer churrasco.
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Millôr:
No tempo dos hippies se repitia o slogan: "Não confie em ningém com mais de 30 anos". Pra mim a frase era, e é, insuficiente. Me dê uma única razão pra confiar em algém com menos de 30 anos.
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Olhou mais uma vez a foto que trazia, a única que tinha dela. Como era bonita... Lembrou de seu objetivo, focou-se novamente em sua missão. Uma missão de conquista, que exigiria um certo esforço e grande coragem. Respirou profundamente como quem dá um último suspiro antes de um longo período pelo qual passará um grande sufoco. Lembrou de suas estratégias, suas táticas revisadas vezes e vezes durante as incontáveis noites que passara acordado pensando em todas possibilidades imagináveis. Era isso, não podia mais ser adiado aquele momento. Ele tinha que ir. Estava pronto. Saiu do centro de inteligência e foi para o local designado...
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Pode me dar seu endereço?
 
posted by Chando, Lucas at 4:31 PM | Permalink |
sábado, agosto 06, 2005
Inside the... Dulce?

Bom, tenho muito o que escrever, espero que o humor do vírus deixe eu escrever tudo. Vamos lá.

Estamos no ínicio da madrugada de sábado. Estamos sozinhos, pois minha tia e seu marido estão dançando em um baile. Vi muitos filmes nas últimas duas semanas. Filmes, bons, ruins e maravilhosos. Desaventuras em série não foi lá grande coisa. Aquele comediante fez de uma personagem aterrorizante uma comédia. Isso não foi legal, o filme poderia ser muito mais do que foi, pelo potencial que (creio eu) tem os livros. A espera de um milagre é simplismente formidável, não há muito o que falar sobre ele. Matadores de velhinha, francamente, esse filme podia ser queimado de todas as fitas e DVD's do mundo. A única diferença que isso faria é que pouparia muitos que ainda não assistiram duas horas para fazer coisas mais úteis, como visitar a sogra ou ir dizer à sua mãe que a ama. O silêncio dos Inocentes é também maravilhoso, bem como JaneLa secreta. Esses foram os últimos cinco, vistos de quarta até hoje. Agora, vamos falar de algo mais que filmes.

Terça-feira, eu pensei que fosse me divertir na faculdade onde minha tia trabalha, a UFSC. A federal daqui sabe. Então, eu me enganei. Conversei com uma psicóloga colega de minha tia, falei durante um bom tempo com uma aluna simpática da história que estava na sexta fase (aqui eles falam fase, não semestre) tirei uma foto (sim somente uma) e era de mim, enquanto estava entediado na sala da irmã do meu pai. Voltei pra casa. Não estou afim de ficar reclamando o post inteiro de todas as minhas tragédias e todas as coisas que me incomodaram. Já fiz iso o bastante por uns dez post nesses últimos tempos. Let it go.

Comprei em um "sebo de rua" (um cara com um lençol e um monte de livros em cima deste a um preço barato, o tal sujeito com cara de riponga, barba por fazer e um violão) um exemplar com obras de Voltaire, intitulado Contos, lançado pela Editora Abril em 1972. Essa é a primeira edição desse livro, foi traduzido pelo ilustre Mário Quintana. Livro bom, li alguns contos, talvez eu termine até chegar em POA. Meu ônibus sai na próxima meia-noite, chega domingo cedo. mas me adianto, me adiando.

Quinta à noite ocorreu algo incomum. Instigda a procurar por suas antigas poesias após a leitura de alguns trabalhos de seu sobrinho, a mulher Dulce Helena Penna Soares acha as tais e passa horas se deliciando juntamente com o dito sobrinho. Não suficiente isto, após ouvirem vários vinis antigos (pois havia uma citação de um músico desconhecid pelo sobrinho em uma poesia da tia datada de 79), heis que chega o marido de Dulce, Sérigo, e este também desenterra seus pensamentos rabiscados em papéis. Apreciando algusn trabalhos em especial, o sobrinho tenta musicar uma poesia da tia e obtem (dentro do posível para um rapaz de inteligência músicafl limitada) exito. Agora a mostarda tem um som novo. E o título do post começou a fazer um pouco de sentido para o leitor.

Aqui esta o a poesia musicada, exatamente como foi escrita.

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SER FELIZ


SER FELIZ? NO TEU COLO DORMIR...
estou feliz quando ele esta comigo
SOU A MULHER MAIS FELIZ DO MUNDO

TE QUERO, TE QUERO, TE QUERO.
QUERO SER FELIZ JUNTO CONTIGO
NO NOSSO OÁSIS...

QUE ELE SEJA CADA DIA MAIS
LINDO, MAIS LINDO MAIS LINDO
E QUE DEVAGARINHO ELE POSSA IR CRESCENDO
BEM DEVAGARINHO...

PARA CADA DIA IR FICANDO MAIS BONITO
COM NOVAS PLANTINHAS QUE NASCEM
FLORES, JASMIM, AMOR PERFEITO

QUERO SER FELIZ JUNTO CONTIGO
QUERO VER VOCÊ MUITO FELIZ TAMBÉM.

DULCE HELENA
FLORIPA, 30/11/89

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O cd novo intitulado 4 é bom, mas onde diabos marcelo foi arranjar aquela fascinação por mar/morena? Mais da metade das músicas são do camelo e dessas apenas uma ou duas não são sobre isso. Dá próxima ponha o nome no cd de náufrago ou algo assim. E pá furada? Amarante, tuas músicas são tocantes e maravilhosas, mas pá furada? Não tinha uma analogia melhorzinha? Oquei, críticas e brincadeiras a parte, é um ótimo trabalho. Dos trinta reais que eu gastei, vale cada cent. Quer ouvir? vá em "Ouça los hermanos" ali na coluna lateral, na parte onde diz "Outros Linques". Esse é o site deles, vá em música e se vire com o resto que é fácil, e você não é nenhuma criança.

Amanhã eu vou pintar. Isso mesmo, pintar. Minha tia também pinta. E pode tirar essa brincaderinha da cabeça de "Tu pinta como eu pinto?". Eu, ela e uma aluna simpática da faculdade vamos fazer as telas e passar tinta nelas. E depois eu volto.

Agora se me dão licença, passaram-se os 13 minutos, a lasanha de microondas está pronta e eu sinto desejo pelo quiejo dela.
 
posted by Chando, Lucas at 12:30 AM | Permalink |
segunda-feira, agosto 01, 2005
Cara nova...
Não, eu não fiz plástica, to falando do blog. Se estiver tendo problemas com a visualização leia ali ao lado o que fazer... Demorei muito pra conseguir ajeitar tudo isso. Minha quase-prima foi embora sexta. Quinta saímos para dançar. Me adiando, comemos primeiro, eu comi ostras e camarões. Estranho. Não é horrível, mas também não é o prato mais desejável do mundo, as ostras. mas enfim a dança. O lugar estava fechado, acabamos indo para um boliche, lá bebemos e eu perdi duas partidas e cansei meu braço.
Sexta feira à noite eu vi Cidade de Deus, e mais a primeira triologia de Star Wars, foi bem legal isso, uma noite inteira de filmes. Sábado vi uma feira de filhotes. Em geral nao gosto muito de bichos, eles fedem, mas ando tão entediado que poderia brncar com eles durante horas.
Os dias estão cada vez mais monotonos, mas terça promete alguma impolgação. Eu vou à faculdade federal com minha tia, passar o dia lá, passeando, assistindo aulas de repente em alguns cursos, lendo nas bibliotecas.
Bom, é isso, tenho alguns escritos, mas esse é de ontem, ainda ta fresquinho.

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O Carro:
Ele estava sentado no banco de trás, com a velha ao lado. A janela estava aberta, havia muito ar. Sobre as pernas calejadas da velha estava o cinto.
-Vó, põe o cinto.
-Ah, que saco! Todo mundo me enche pra por o... Esse troço aqui!
-É que não adianta nada tê-lo no colo. Não é assim que se engana a morte.
-Ora, eu sei que não adianta! Acha que eu sou idiota? -Ele achava. -Só botei no colo porque estava me incomodando.
Ele não falou mais nada. A velha tentou, sem sucesso, colocar o cinto. Ele desvencilhou-se do seu e ajudou a velha. Havia muito ar, o carro se movia rápido. Ele fechou a janela. Tirou a boina e em seguida recolocou-a com a aba apoiada no nariz, de forma que lhe cobrisse os olhos. A velha ainda tentou conversar umas duas vezes. Ele fingiu dormir.

O Acidente:
O caminhão vinha rápido com seu dono magro. O dono magro estava cansado, vinha muito rápido. O carro estava bem cinza, vinha rápido. Olharam-se surpresos, por um instante, como dois amantes. Por fim beijaram-se.
Ele, no carro, nada via. Estava em transe, meditativo. A boina lhe cobria a visão, cansada. Ele havia usado muito a boina nos últimos dias. Foi quando ouviu os lábios se juntarem.
Sentiu o corpo levitar alguns centímetros acima do banco por pequenos instantes. Logo mais, seu braço direito começou a envergar para baixo e ao mesmo tempo seu ombro esquerdo era atirado para o alto. Ele entrou em parafuso. A cabeça no vidro.
Voou mais alto. Passou pelos amantes, por cima do maior. Deitou-se no meio fio.

A Ida:
Resolveu tirar a boina. Seus cabelos se movimentaram com o vento forte. Ele estava sentado no topo de um poste de luz. Incorrigível, balançava as pernas pendentes...
Olhou para baixo. Uma multidão se aglomerava em torno de um acidente. Na calçada, ele viu algumas partes de um cérebro espalhadas, e muito sangue. Havia um corpo no meio fio. A cabeça, aberta, usava o paralelepípedo de travesseiro. Ele reconhecera o corpo.

A Morte:
Pensou um pouco. Ele percebeu a situação. Estava morto.
-Espero que me dêem pipoca quando for ver o filme.
-Você realmente acredita que vai ver todo sua vida de novo?
-Bom, podiam pelo menos passar os melhores momentos...
Só então ele se deu conta de que estava mantendo um diálogo, virou-se para ver com quem conversava. Um homem branco, cabelo curto e moreno. Olhos verdes contornados de sobrancelhas grossas. Usava um cavanhaque pequeno, um terno preto. Esse homem lhe era familiar. Ele já havia visto esse homem antes em algum lugar, mas onde?
Tão de repente como uma rajada de trovões em um dia ensolarado, veio-lhe a lembrança. Era tão óbvio, embora não fizesse o mínimo sentido. Lembrou do pedaço de cérebro afastado de seu crânio na caçada, devia corresponder a parte do raciocínio. Continuou a conversa.
-Mas então, você sou eu?
-Não, nós somos diferentes.
-Diferentes como?
-Eu sou a morte. Você, o morto.
-Então porque você usa a minha aparência?
-Eu apareço a você do jeito que você quer me ver...
-Pelo menos não é uma menininha em um remo... -Resmunga.
-Como?
-Nada não. Como foi que aconteceu?
-O que?
-Minha morte, ora!
-Ah, isso. Bom, você estava sem o cinto, foi atirado pra fora do...
-Mas isso eu sei! É óbvio! Não tem um jeito de me mostrar o que aconteceu?
Então, o tempo voltou. O cérebro voltou para o corpo, o corpo voltou para o carro, o carro voltou até o segundo que ele destravou o cinto. E ele continuava ali, em cima do poste.
-Será que eu não posso ver com a visão do meu corpo?
A Morte olhou-o intrigada.
-Está bem, mas você não pode colocar o cinto de maneira nenhuma.
-Combinado. -Ele disse com o sorriso estampado na cara. -Eu só quero olhar.

A Volta:
Ele levantou a aba da boina, não queria perder nenhum detalhe de sua morte. Arregalou os olhos para o caminhão. Ele estava suando, ansioso. Como queria aquele momento. Estava em êxtase. O carro freia. O caminhão passa rápido. Cai em uma vala ao lado da estrada. Por pouco não bate no carro. Todos no carro ficaram horrorizados, menos ele. Ele estava abalado, chocado, decepcionado. Como aquilo aconteceu? Ele devia ter morrido, deliciando-se com a morte. Algo estava errado...
Sentiu algo no bolso. Um papel. Havia algo escrito no papel, com a sua letra.
“Nos vemos em breve”
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O Richard tava me ajudando a montar a frase final, porque eu perdi a frase boa que eu tinha. Agente ficou falando frases ingraçadas. Algumas são sérias, mas não parecem. Achei a melhor a do autor. Se tiverem uma frase boa, digam... talvez eu autere na versão final.
-Não se preocupe, nos veremos em breve...
-Não foi dessa vez, mas não se preocupe, nos veremos em breve.
-Sorria muchacho!
-Não se preocupe nos veremos em breve, meu caro.
-Não achei uma frase boa o suficiente - Autor
-Rua Silverstone, 455
-Te vejo por ai meu chapa
-Não foi um sonho.
-Seu esquizofrênico.
-Sete.
-Sorria, minha situação é melhor que a sua.
-Vá preparando o café.
-Pense mais em você mesmo e deixe esta velha chata de lado que tu ganha mais.
-Vó é tudo igual
-Beba Coca-Cola
-É fantástico! Pan.
-Fede pra dana, mas é gostoso.
-Lembrete para mim: pegar crianças no colégio...
-Tri efeito borboleta.
-That's Punk'd
-Tri chato!"
-Te cagou heim magrão.
-Foi apenas um sonho.
-Foi só a sua imaginação.
-Foi apenas um sonho, querido.
-Calma, foi só um sonho sósia.
-Surpresa!
-Feliz aniversário!
-Coma no tio Uncle.
-Aceita um pão de queijo?
-Filho, busca lá um pra mim.
-Relaxa e goza.
-Um sonho que se sonha só, é somente um sonho que se sonha só. Mas um sonho q se sonha junto é realidade...
-Para doar 6 reais, ligue 0800 500 666
-Problemas com sonhos confusos? AA resolve, telefone 555-pinga canha"
-Você não foi o único.
-Aqui que está o mistério da coisa
-Ninguém engana a morte.
-Também me chamo sarcasmo.
-Te pego na saída.
-Te vejo mais tarde
 
posted by Chando, Lucas at 1:21 AM | Permalink |